Dom-bosquino na luta pelo futebol de VG

O Clube Esportivo Operário de Várzea Grande também conhecido por "chicote da fronteira" pertence a geração de ouro do futebol mato-grossense. Muitas alegrias deu ao nosso povo.

Fundado em primeiro de maio de 1949, por um grupo de jovens, liderado por Rubens dos Santos, com apoio do Bispo Dom Campello de Aragão, o Clube volta suas atividades em pleno vigor. Após conquistas memoráveis o time busca repetir junto à fanática e fiel torcida tricolor em todo Mato Grosso os grandes feitos do passado.

Enquanto representante do sentimento do povo várzea-grandense busquei alternativas, que certamente irão marcar um momento histórico para o tradicional time da baixada cuiabana. Nesse sentido, viabilizei junto ao Governo estadual para que o Centro Oficial de Treinamento (COT), localizado na Barra do Pari, fosse repassado ao Clube sob a gestão da administração pública municipal.

O governador Silval Barbosa foi sensível a nossa reação sem desmerecer em nenhum momento o Corpo de Bombeiros, que até então seria o permissionário do estádio. O empreendimento foi construído em atendimento às exigências da Fifa para a Copa do Mundo em Cuiabá. É um dos legados deixados pela Copa na Região Metropolitana da Capital.

Não há dúvidas de que, o fato em si, é uma justa homenagem à valorização do futebol mato-grossense e, acima de tudo, o povo várzea-grandense, que com muitas alegrias e dedicação, tem contribuído para o desenvolvimento do nosso Estado.

Minha intenção é fazer justiça a Várzea Grande e duas de suas paixões: o futebol e o Operário. Várzea Grande é o segundo maior município do Estado e já passou da hora de ter o seu estádio municipal.

O Operário simboliza a garra e a paixão pelo futebol e já passou da hora de ter a sua casa. O local é tão desejado que a Secretaria de Serviços Públicos e Transportes de Várzea Grande já idealiza a ampliação da capacidade do estádio, dos atuais 3 mil lugares para 10 mil torcedores. O lugar será o estádio oficial de Várzea Grande, servindo de atração turística e lazer para a população.

O COT da Barra do Pari será o estádio municipal de Várzea Grande. Em nome da tradição do futebol mato-grossense e, especial, da baixada cuiabana. Diante disso não podemos abrir mão do estádio municipal.

Lutamos para que o tradicional Operário tenha o seu espaço para que possa treinar, se aprimorar, e, com certeza, daqui pra frente conquiste o seu espaço entre os grandes clubes do futebol brasileiro.

O várzea-grandense é apaixonado por futebol. Mesmo sendo dom-bosquino reconheço que somos todos apaixonados pelo futebol e pelo Operário. Nada mais justo do que fazer valer a tradição do povo mato-grossense. Estamos todos confiantes e tenho a certeza de que muitas glórias virão pela frente.

Temos a firme convicção de que a cessão desse estádio será o marco do nosso futebol e o primeiro passo para voltarmos a oferecer ao país o melhor futebol do Centro-Oeste. Estamos juntos!