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Esporte
Segunda, 06 de julho de 2015, 19h11

JET atua nos jogos da Liga Mundial de Vôlei


Os jogos da Liga Mundial de Vôlei, etapa Cuiabá, que ocorreram nos dias 2 e 3 de julho, no Ginásio Aecim Tocantins, contaram com um reforço a mais na segurança. Isso porque o Juizado Especial do Torcedor (JET) esteve presente com sua equipe no local, realizando ações preventivas de segurança e dando orientações à população.

Conforme explica o assessor do JET, Carlos Henrique Carriel, a equipe chega duas horas antes do início do evento para garantir que os torcedores assistam ao jogo com tranquilidade. “Verificamos se está havendo ação de cambistas, se existe a necessidade de auxiliar algum torcedor em condição especial e ainda prestamos informações em geral. Além disso, semanas antes, entramos em contato com os parceiros do Juizado, como o Ministério Público e a Defensoria, para que qualquer problema que venha a ocorrer seja solucionado aqui mesmo no ginásio”, disse o assessor.

Nem todos sabem, mas existe uma série de regras de comportamentos que devem ser cumpridas em eventos esportivos. E conforme o Estatuto do Torcedor, são previstas punições para aqueles que as infringem. De acordo com a juíza coordenadora do JET, Patrícia Ceni, nos estádios é proibida a venda de bebidas alcoólicas, a entrada de menores de idade desacompanhados dos pais ou responsáveis e todo tipo de violação a direito de criança, adolescente e idoso. Ela conta ainda que além dessas situações, os crimes mais comuns em que o JET atua são o câmbio de ingressos a preços superiores ao que consta no bilhete e a venda de ingressos destinados à distribuição gratuita ou falsificados.

“Nós garantimos o cumprimentos das normas estabelecidas no Estatuto do Torcedor e também no Código de Defesa do Consumidor. É importante mostrar para a população que o Poder Judiciário está ao alcance de todos. Essa é a nossa função maior aqui, evitar que alguma situação aconteça e, caso aconteça, estaremos aqui para resolver na hora”, destacou Patrícia.

A magistrada conta que foram apreendidas duas pessoas por prática de cambismo durante o evento esportivo. Um deles estava vendendo ingressos comprados a R$15 por R$80, o que é ilegal. “O crime do cambismo está previsto especificamente no Estatuto do Torcedor no artigo 41F, que é a venda do ingresso num valor maior do que estava escrito no bilhete. Se você compra por R$15, você deve vender pelo mesmo valor, porque se você vender por R$16 estará cometendo um crime. Então o que a gente orienta às pessoas é que elas vendam o ingresso pelo mesmo valor”, explicou.

A magistrada revela também que em razão do grande número de pessoas que compareceram aos dois dias de evento, aproximadamente 11 mil torcedores por dia, as regras de seguranças foram intensificadas.

A dona de casa Ana Rojas levou a filha de seis anos, Ana Clara, para assistir à segunda partida de vôlei. Para ela, saber que existe um órgão oficial da justiça a sua disposição é muito reconfortante. “É muito bom saber que posso contar com uma juíza aqui mesmo, caso eu precise garantir algum direito. Porque no mundo em que vivemos, é sempre bom saber que a Justiça está pronta para nos defender”, disse a torcedora.
 




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