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Esporte
Segunda, 10 de agosto de 2015, 10h35

Aos 11 anos, Noatto lidera ranking no Circuito de Tênis


 

Foto: Junior Martins

"Tenho um irmão de dois anos que vai ser tenista. Não pode ver uma raquete. Ele adora demais quando vê", conta

 

 

 

 

A 4ª etapa do Circuito Mato-grossense de Tênis, nas categorias adulto e infanto-juvenil, promovida pela Federação Mato-grossense de Tênis (FMTT), está prevista para ocorrer dentro do período de 10 a 23 de agosto, em clubes da Capital e Interior de Mato Grosso. E, um dos líderes, Kaue Noatto, na divisão de 12 anos, avança com dez vitórias, 109 games vencidos e desempenho avaliado em 58,82% de aproveitamento.

 

De acordo com o pai do tenista, Edinei Noatto, o filho começou nessa modalidade de esporte por influência dele. Enquanto Edinei jogava tênis, Kaue assistia e corria atrás das bolinhas que caiam longe da quadra. Até que aos sete anos de idade foi iniciado nas primeiras aulas. E de lá para cá, passaram-se quase quatro anos e acumularam-se diversas vitórias temporada após temporada. Sempre se sobressaindo em todas as disputas das quais participava.

 

"Desde o ano passado temos colocado ele para jogar em categorias acima da destinada para a idade dele. Entrou antes da hora na de 12 anos e as vezes também disputa nos torneios adultos. Não só participa como também conquista bons resultados. Desta forma aumentamos a dificuldade com oponentes em nível acima. E ele se prepara para esse tipo de situação, concorrentes mais velhos e experientes", explica o progenitor, Edinei Noatto.

 

Nas duas últimas partidas do Kaue, uma versus João Flávio Muller, de 12 anos, o garoto obteve êxito com placar de dois Sets a zero, com parciais de 6/3 e 7/6. A outra, contra Joilson Borges de Souza, de 36 anos, válida pela 3ª classe da categoria adulta, perdeu por dois Sets a zero, com parciais de 2/6 e 3/6. Mas resultados como este não abalam a determinação do menino que sonha ser tenista profissional. E que planeja entrar em torneios internacionais já em 2016.

 

"Logo que nasci comecei a ver meu pai jogando tênis. No início só olhava e depois pegava as bolinhas para ele. Até que comecei a fazer aulas e jogar. Quando estou no meu dia consigo jogar bem e na maioria das vezes venço. Mas têm dias que dá tudo errado. Tenho me espelhado no Rafael Nadal. Assisto os torneios e percebo a resistência e regularidade dele. Dai depois tento fazer igual em quadra", diz Kaue Noatto.


 




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