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Esporte
Domingo, 20 de setembro de 2015, 13h34

Crianças praticam esportes menos conhecidos em evento do governo do Rio


A oportunidade de conhecer 11 esportes e praticar todos eles agradou a criançada que fez o circuito completo de atividades do evento de experimentação esportiva no Estádio Caio Martins, em Niterói

Crianças praticam esportes olímpicos menos conhecidas e se divertem com a luta olímpica

A maioria das crianças nunca ouviu falar em goalball, rugby ou badminton, mas a curiosidade e a vontade de brincar foram determinantes para se aventurar em esportes pouco conhecidos no Brasil. Com auxílio de técnicos e ex-atletas, um grupo de meninos e meninas participou ontem dia (19) de um circuito de esportes olímpicos e paralímpicos no Estádio Caio Martins, em Niterói, município vizinho ao Rio de Janeiro.

O goalball, modalidade paralímpica – em que os atletas, de olhos vendados, lançam uma bola com guizos tentando acertar o gol do time rival– despertou atenção de Ryan Dutra de Moura, de 11 anos. Ele participou “para ver como é que era”. Depois, se aventurou no rugby, que classificou como “um tipo de futebol americano, mas sem proteção e sem máscaras”. “É legal. A bola é diferente. A gente corre para trás.” “Podia ter mais vezes isso aqui”, pediu Ryan.

Já a luta olímpica agradou Jhonata Costa do Nascimento. O menino, de 14 anos, que conheçou hoje o esporte, explicou que a modalidade não é violenta. “Não pode chutar, nem bater. Só jogar (imobilizar) no chão”, disse. “Também gostei mais da luta, mas não sei porquê. Acho [que é] porque fiz com minha amiga”, lembrou Maiara Rosa, de 12 anos.

Técnico e ex-atleta de luta olímpica, Flávio Cabral Neves, que auxiliou no circuito, informou que o sucesso entre as crianças se deve à exibição do MMA (artes marciais mistas) na televisão. Segundo ele, muitos praticantes de MMA eram da modalidade e que, apesar de parecer violenta, é focada na técnica e dá oportunidade de falar sobre valores do esporte.

“Estamos há menos de um ano dos Jogos Olímpicas e as pessoas não sabem que as Olimpíadas surgiram para promover a amizade e a paz entre os povos”, lembrou Neves.

A oportunidade de conhecer 11 esportes e praticar todos eles agradou a criançada que fez o circuito completo de atividades, mas despertou aqueles que queriam ter a chance de praticar esportes em melhores condições no dia a dia, principalmente nas escolas.

“Sentimos muito a falta de uma quadra esportiva, com trave, para jogar futebol, e de professores bons que nos ensinassem esses esportes”, pediu Johnatta Pereira, de 15 anos, da Escola Estadual Jornalista Wladimir Herzog, de São Gonçalo, município vizinho a Niterói.

Subsecretário de Esportes do governo do Rio de Janeiro e ex-atleta da natação, Cyro Delgado, um dos organizadores do evento, em parceria com o Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, aproveitou para defender o ensino da Educação Física.

Segundo ele, a obrigatoriedade ajudaria na melhoria das condições das práticas, com equipamentos e quadras. “É isso que estamos batalhando. Sabemos que ainda não temos como chegar a todos lugares.”

O técnico de badminton Rafael Alonso acrescentou que ampliar a ofertas de práticas desportivas nas escolas é uma forma de incluir crianças. “Tem sempre aquele aluno, que é a maioria, que prefere ficar sentado, sem querer fazer nada, porque não tem habilidade para jogar bola. No badminton, não. Ele precisa rebater a peteca. É mais lento e não corre tanto”, concluiu.

Durante a manhã deste sábado, os jovens tiveram a chance de conhecer e praticar, além da luta olímpica, do badminton, rugby e do goalball, o golfe, futebol 5, bocha, esgrima, canoagem, modalidades de atletismo e judô. 

ABr




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