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Foto: Divulgação CBF |
Ela é a zagueira da Seleção Brasileira Feminina. Em maio de 2015, quando o técnico Vadão não tinha quem colocar na zaga em um jogo-treino, improvisou a lateral esquerda Rafaelle na posição. Deu certo, e muito. De lá para cá, a jogadora foi conquistando espaço e a confiança das companheiras e da comissão técnica.
“O Vadão me disse: ‘você é alta, marca bem e eu não tenho quem colocar na zaga, você faz?’. Apesar de não estar preparada para atuar nessa posição, eu aceitei o desafio”, contou Rafaelle.
A jogadora é formada em Engenharia Civil pela Universidade do Mississipi, nos Estados Unidos, onde jogou por quatro anos. Na liga americana universitária, Rafa atuava com meia-atacante e teve um excelente desempenho na última temporada: foram 22 gols em 22 jogos.
“As minhas amigas americanas acham um absurdo eu não jogar no ataque. Mas já expliquei que na Seleção é difícil concorrer com jogadoras como a Marta, Cristiane, Bia e Debinha, por exemplo, que têm feito um ótimo trabalho”, brincou a zagueira do Brasil.
Participar dos Jogos Olímpicos é o maior sonho de qualquer atleta e com Rafaelle não é diferente. A menina de 24 anos já disputou Sul-Americanos Sub-20 e Sub-17, Mundiais Sub-20, Sub-17 e Principal.
“Tenho feito o meu melhor. Estou muito feliz em vestir a camisa da Seleção e torço para ir para as Olimpíadas. Teremos o apoio e a cobrança da torcida o que será muito importante para nós”, concluiu a jogadora.
Antes da disputa das Olimpíadas, Rafa e suas companheiras de Seleção Brasileira têm mais um teste: a final do Torneio Internacional de Natal, neste domingo (20), contra o Canadá, às 17h45 (18h45 de Brasília). Em caso de empate, o Brasil será hexacampeão, já que ficou em primeiro lugar do quadrangular.
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