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Esporte
Sábado, 26 de dezembro de 2015, 08h56

Investimentos, conquistas inéditas e emoções marcaram a evolução da ginástica em 2015


 

Grandes emoções marcaram o ano da ginástica brasileira. Em 2015, a modalidade continuou em evolução e conquistou resultados inéditos. Um deles foi a histórica classificação da equipe masculina para os Jogos Olímpicos, após a ótima participação no Mundial da Escócia. Pela rítmica, a capixaba Natália Gaudio será a representante olímpica, enquanto pelo trampolim, o classificado foi o goiano Rafael Andrade, que irá representar o país na competição pela primeira vez. Esses e outros bons resultados comprovaram que a ginástica segue um caminho vitorioso.

Para dar estrutura aos atletas, em agosto o Centro de Ginástica Rítmica de Santa Catarina (Ginásio de Esportes do Instituto Estadual de Educação), em Florianópolis, recebeu uma série de equipamentos extremamente importantes para o desenvolvimento da modalidade no estado. A entrega faz parte da aquisição realizada por meio da parceria entre a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e o Ministério do Esporte, resultado do convênio assinado no valor global de R$ 7,3 milhões. No total, foram adquiridos 1010 aparelhos vindos da Alemanha, a maior importação de equipamentos de ginástica feita pelo Brasil, todos certificados e homologados pela Federação Internacional de Ginástica (FIG).

Os mais de mil aparelhos, destinados a três modalidades olímpicas de ginástica - artística, rítmica e trampolim -, estão sendo distribuídos em 15 centros de treinamento em todas as regiões do Brasil. Além de Florianópolis, as cidades de Curitiba, Porto Alegre, Brasília, São Bernardo do Campo (SP), Goiânia e Aracaju receberam novos equipamentos.

Em março, foi feita uma disputa para a seleção de conjunto de ginástica rítmica, no Centro Nacional de Treinamento em Aracaju. As quatro novas integrantes foram Ana Paula Ribeiro, Emanuelle Lima, Jéssica Maier e Morgana Gmach. Ainda na capital sergipana, foi realizada a assembleia geral anual da entidade, com a presença dos representantes das Federações Estaduais filiadas e dos chefes dos comitês técnicos das sete modalidades que fazem parte da instituição.

Durante dois dias foram discutidas e aprovadas mudanças nos regulamentos das competições para 2015, além da definição do calendário anual e da prestação de contas de 2014. No mesmo mês, a CBG recebeu a missão japonesa para visitação das instalações esportivas da cidade, já que a capital se candidatou a receber as seleções de ginástica artística, rítmica e de trampolim do país oriental para treinamentos e aclimatação antes dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Sempre de olho no futuro da ginástica brasileira, Lagoa Santa (MG) passou a contar com um Centro de Excelência Caixa Jovem Promessa. Esse centro pode receber cerca de 150 crianças de 5 a 9 anos e que estejam devidamente matriculadas em escolas do município. O espaço foi entregue por meio de uma parceria entre a CBG, a Caixa Econômica Federal, patrocinadora oficial da ginástica brasileira, a Federação Mineira de Ginástica e a Prefeitura Municipal de Lagoa Santa.

Já o Ginásio Jayme Navarro de Carvalho, em Vitória (ES), recebeu atletas de várias partes do país para o Brasileiro, Copa Brasil de Conjuntos e I Etapa Caixa de Ginástica Rítmica. Por falar em rítmica, o Centro Nacional de Treinamento da modalidade, em Aracaju (SE), local de preparação da seleção de conjunto, recebeu oficialmente 620 equipamentos certificados e homologados pela Federação Internacional de Ginástica (FIG). A Federação Sergipana também recebeu aparelhos para a ginástica rítmica e artística.

A Copa do Mundo de Cottbus marcou a estreia da seleção de ginástica artística masculina nas competições de 2015. O evento contou com participação de Arthur Zanetti, que conquistou o ouro nas argolas, de Diego Hypolito e de Péricles Silva. Da Alemanha, os três seguiram para Doha, no Qatar, para mais uma etapa da competição, que teve ainda a presença de Daniele Hypolito e Lorrane Oliveira. Os brasileiros foram brilhantes e garantiram três medalhas: ouro com Zanetti nas argolas e prata com Diego no solo e no salto. Na maratona de Copas do Mundo, foi a vez dos jovens talentos Ângelo Assumpção, Fellipe Arakawa, Hudson Miguel e Renato Oliveira, pelo masculino, e Julie Kim Sinmon, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade, pelo feminino, fazerem bonito em Ljubliana, na Eslovênia. Logo na primeira competição pela categoria adulta, Rebeca, então com 15 anos, obteve o bronze nas barras assimétricas. Na trave, dobradinha brasileira, com Lorrane, prata, e Julie, bronze.

Pela ginástica rítmica, Angélica Kvieczynski foi a representante do Brasil no Internationaux de Thiais, na França, competição que contou com países potências na modalidade e apenas para convidados. De lá, a ginasta embarcou para a Copa do Mundo de Lisboa, em Portugal.

Em junho, quem entrou em cena e fez bonito foi a seleção de ginástica artística feminina juvenil, uma das convidadas para a Copa Internacional da categoria, em Cuernavaca, no México. As representantes do Brasil foram Letícia Dias Gonçalves, Luana Antunes da Silva, Thaís Fidélis dos Santos e Victória Gabriella Custódio, que garantiram nove medalhas.

Fora do Brasil, quem brilhou foram as seleções de ginástica artística masculina e feminina, desta vez no Sul-Americano Adulto, na Colômbia. Ângelo Assumpção, Leonardo Souza, Péricles Silva, Petrix Barbosa e Renato Oliveira, pelo masculino, e Daniele Hypolito, Jade Barbosa, Letícia Costa, Lorenna Rocha e Mariana Oliveira, pelo feminino, subiram a quase todos os pódios.

Uma das competições mais importantes do ano para as seleções olímpicas - artística, rítmica e de trampolim - foi, com certeza, os Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. Com uma delegação composta por 44 pessoas, o Brasil atingiu o objetivo principal nos Jogos Olímpicos das Américas de fazer uma forte preparação para os Mundiais. Pela artística masculina, Arthur Nory Mariano, Arthur Zanetti, Caio Souza, Francisco Barretto Júnior e Lucas Bitencourt foram prata por equipe e todos eles conquistaram vagas em finais. Zanetti garantiu o ouro inédito na competição e Caio foi bronze no salto. Pela feminina, Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Julie Kim Sinmon, Letícia Costa e Lorrane Oliveira foram bronze por equipe. Flávia ficou ainda com o bronze no individual geral.

Na ginástica rítmica individual, Angélica Kviecznski faturou o bronze no arco e na fita, enquanto Natália Gaudio foi finalista em três aparelhos. Já no conjunto, Ana Paula Ribeiro, Beatriz Pomini, Dayane Amaral, Emanuelle Lima, Jéssica Maier e Morgana Gmach subiram em todos os pódios possíveis. Após levantarem o público com apresentações empolgantes, as brasileiras foram pentacampeãs em Jogos Pan-Americanos e conquistaram também o ouro nas cinco fitas, além da prata nos dois arcos e três pares de maçãs. No trampolim, Camilla Gomes e Carlos Ramirez Pala chegaram às finais do individual.

Logo após os Jogos Pan-Americanos, mais um importante momento para o Brasil, já que o país foi o escolhido para sediar novamente uma etapa da Copa do Mundo de Ginástica Artística, depois de disputar a vaga com outras 11 nações. Os melhores ginastas do mundo estarão em São Paulo de 20 a 22 de maio de 2016, às vésperas dos Jogos Olímpicos.

Classificatório para os Jogos Olímpicos, o Mundial de Glasgow, na Escócia, ficará na história da ginástica artística brasileira. O time masculino, composto por Arthur Nory Mariano, Arthur Zanetti, Caio Souza, Diego Hypolito, Francisco Barretto Júnior, Lucas Bitencourt e Péricles Silva, conquistou a inédita classificação por equipe para uma edição dos Jogos Olímpicos. Já o feminino, com Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Letícia Costa, Lorrane Oliveira, Lorenna Rocha e Thauany Araújo, foi o nono colocado e, por apenas uma posição, não garantiu a vaga. Além disso, o País esteve em cinco decisões. Nory, Lucas, Flávia e Lorrane foram finalistas no individual geral. Nory conquistou ainda o quarto lugar na barra fixa - foi a primeira vez na história que um brasileiro competiu na decisão desse aparelho em um Mundial.

Com tantas conquistas e feitos a serem comemorados, a ginástica brasileira encerra 2015 cumprindo com o objetivo de seguir evoluindo. Isso deixou a presidente da CBG, Luciene Resende, ainda mais animada para colher novos frutos em 2016, o ano mais importantes do ciclo. “Nós estamos fechando 2015 com muita alegria e sensação de dever cumprido.

 Conquistamos resultados inéditos, a vaga por equipe da artística masculina para os Jogos Olímpicos, atletas garantiram a vaga olímpica, trouxemos uma etapa de Copa do Mundo para o Brasil e organizaremos outra em 2016, realizamos campeonatos nacionais em várias partes do País e com todas as categorias, isso sempre pensando também na base, que representa o futuro do nosso esporte. 




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