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Esporte
Segunda, 07 de novembro de 2016, 09h46

Estreante nos Jogos Universitários Brasileiros, Basquete 3x3 já é febre


Seis jogadores dividindo meia quadra de basquete, disputando a vitória em apenas uma tabela. Uma das atividades mais comuns nas escolas, quadras e ruas do país chega aos Jogos Universitários Brasileiros 2016 (JUBs). O evento está sendo realizado entre os dias 2 e 13 de novembro em Cuiabá, e tem a possibilidade de se tornar modalidade olímpica nos próximos anos.

A dificuldade de reunir mais de 10 atletas, somada à necessidade de dividir a quadra com outros esportes, popularizou uma maneira diferente de jogar basquete desde os tempos da escola. Em duplas ou trios, os atletas precisam apenas de uma tabela para jogar.

A popularidade do esporte cresceu tanto nos últimos anos, que campeonatos nacionais e mundiais da categoria foram criados e pela primeira vez chegou ao JUBs. A Federação Internacional de Basquetebol (Fiba) estabeleceu regras para a modalidade na expectativa de ela se tornar olímpica já no próximo ciclo. Segundo a Fiba, mais de 250 milhões de pessoas no mundo já jogaram o 3x3 ao menos uma vez.

 

Júnior Silgueiro
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Conforme o estudante de Biologia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Thiago Amorim, de 19 anos, que integra o quarteto da seleção mato-grossense, com menos pessoas e regras mais fáceis, o basquete se tornou ainda mais popular e qualquer um pode jogar.

“O basquete 3x3 nasceu nas ruas e é muito legal ver o quanto está crescendo. Hoje em dia qualquer um pode jogar, atém mesmo aqui em Cuiabá. Tem tabela na Praça Popular, em outras diversas praças, na maioria das escolas e até na Arena Pantanal tem uma que a galera montou especialmente para jogar o basquete 3x3 ou 2x2. Na Arena mesmo, jogamos todos juntos, meninos, meninas, crianças. As vezes tem mais de 20 pessoas jogando”.

Segundo Thiago, para as disputas oficiais, a Fiba retirou algumas regras. “Ele ficou mais parecido com o basquete tradicional. Ou seja, não pode mais jogar a bola na cabeça de um adversário ou colocar ela embaixo da camisa. O que muda do convencional é que as cestas de dois pontos valem um, e da de três valem dois. Temos apenas um reserva e o jogo acaba quando um dos times fizer 21 pontos ou se o cronômetro chegar a 10 minutos”, explica.

A modalidade auxilía ainda o desenvolvimento dos atletas no tradicional basquete. O espaço reduzido aumenta a necessidade de dribles, deslocamentos, velocidade e atenção. “Todos nós somos do basquete tradicional, então isso faz diferença no nosso jogo também”, afirmou Rogério Soares, de 22 anos, outro integrante da equipe da UFMT.

Desta vez, a equipe de Mato Grosso, que também contou com os jovens Glauber Oliveira e Johnny Lucas, acabou saindo ainda na primeira fase, após duas disputas apertadas com os times de São Paulo e Rio de Janeiro. “O nível está muito alto e disputamos de igual para igual”, afirmou Glauber.

JUBS

O JUBs é uma realização do Governo de Mato Grosso, com a Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e da Federação Mato-grossense de Esportes Universitários (FMEU), em parceria com o Governo Federal e a Prefeitura de Cuiabá. 




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