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Saúde
Terça, 30 de setembro de 2014, 17h32

Cirurgias plásticas e cesáreas realizadas simultaneamente, combinam?


Cirurgião plástico alerta sobre os riscos do paciente se submeter aos dois procedimentos ao mesmo tempo

Passados os nove meses de gestação, a expectativa para o nascimento do bebê, muitas vezes se mistura à ansiedade de retornar às mesmas características que o corpo possuía anteriormente à gravidez. E é aí que algumas mulheres optam pela realização da abdominoplastia juntamente à realização da cesárea. No entanto, conforme alerta Tiago André Ribeiro, médico e cirurgião plástico, a paciente deve se atentar aos riscos do procedimento e, principalmente aos cuidados no pós-operatório. "Realizar ambos os procedimentos é proibido. O fato de não poder carregar peso após a realização do procedimento e não ficar com o corpo curvado por longos períodos já dificultaria a relação entre mãe e bebê logo nos primeiros de vida da criança", enfatiza o médico.

Cuidados com o peso
Ficar de olho na balança, durante o período gestacional, é fundamental para que o corpo retorne ao peso anterior o quanto antes. Por isso, nada de excesso de peso. "Nesta época, um acompanhamento nutricional especializado é o ideal para que a mulher não engorde exageradamente. Em média, um peso saudável para mãe e filho é um total de dez quilos, destes, oito são contabilizados pelo peso da criança, a placenta, o líquido amniótico e o inchaço. O que restariam apenas dois quilos de sobra de gordura a mais, para a mãe", calcula.

De acordo com o cirurgião plástico, este limite de aumento de peso também facilita uma futura abdominoplastia. "A abdominoplastia é uma cirurgia para retirar a pele e flacidez do abdômen, a qual apresenta melhores resultados em pacientes no peso ideal e sem excesso de gordura ou inchaço", complementa.

Amenize o risco
Além dos cuidados no pós-operatório e o cuidado com o excesso de peso, existem outros fatores que torna o procedimento proibido. Afinal, as chances de que o processo desencadeie uma trombose e aumente o risco de infeções são maiores na associação destas duas cirurgias, ao mesmo tempo. "A trombose é a formação de um coágulo. Via de regra ela acontece nas veias das pernas, que se forma durante ou depois da cirurgia, por falta de circulação. Se este coágulo for parar no pulmão, passa a ser chamada embolia, uma complicação potencialmente fatal", explica. "O correto é esperar para retornar ao peso ideal, parar a amamentação e operar com mais segurança alguns meses depois. É mais seguro", finaliza.

Sobre Tiago André Ribeiro
Cirurgião Plástico especialista pelo Hospital Santa Marcelina, de São Paulo, Tiago André Ribeiro é graduado em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). No Oeste do Paraná, Ribeiro realiza procedimentos estéticos e reparadores em atendimentos particulares, por convênios e também nos plantões voltados ao Sistema Único de Saúde (SUS). Exerce as suas atividades nas cidades de: Toledo, Palotina e Marechal Cândido Rondon. 




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