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Saúde
Quarta, 19 de novembro de 2014, 15h39

Dia D da Vacinação contra Poliomielite será neste sábado em Cuiabá


As Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Cuiabá estarão abertas neste sábado (22) para a realização do Dia D de vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo. A vacinação teve início no dia 10 e se estenderá até o dia 29 de novembro, sábado.

Desde o início da vacinação, apenas 14,9% da meta estipulada foi alcançada no número de vacinas aplicadas contra a poliomielite. Ou seja, das 38.838 crianças previstas para receberem a vacina, apenas 5.785 compareceram nas unidades de saúde. Já no caso da vacina contra o sarampo a situação não é diferente. Até o momento apenas 3.957 crianças foram vacinadas, alcançando 11.66% da meta, que é de 33.943 indivíduos.

Para a responsável técnica de Imunização da Secretaria de Saúde de Cuiabá, Claudia Soares de Souza, a cobertura vacinal ainda está baixa, mas é importante lembrar que Cuiabá ainda não teve o dia D de vacinação. "Estamos na expectativa de que esses números irão melhorar consideravelmente após a realização do dia D da vacinação, que será realizado neste sábado. É uma oportunidade para que os pais, que trabalham durante a semana, levem seus filhos para tomarem a vacina", ressaltou.

A vacinação contra a poliomielite é destinada a crianças entre seis meses e cinco anos de idade incompletos. A medida tem como objetivo manter a erradicação da doença no Brasil, que não apresenta casos de poliomielite desde 1990. A recomendação do Ministério da Saúde é de que todas as crianças na faixa etária da campanha sejam vacinadas, pois a VOP vale tanto para colocar em dia a vacinação atrasada como para reforço de quem está com o calendário em dia. A VIP (Vacina Inativada Poliomielite), utilizada no início do esquema de vacinação, também estará disponível para crianças com o calendário atrasado, ou seja, que não iniciaram o esquema de vacinação com as duas primeiras doses injetáveis, aos dois e quatro meses de idade.

Em relação ao sarampo, a recomendação é de que sejam vacinadas crianças entre um e cinco anos de idade (incompletos). A meta é atingir ao menos 95% do público alvo. A vacina tríplice viral, além de imunizar contra o sarampo, também garante a proteção contra a rubéola e a caxumba.

É importante destacar que, apesar dos registros da doença nos Estados do Ceará e Pernambuco, todos os casos foram importados ou relacionados à importação, e o Brasil ainda é considerado livre do sarampo não havendo mais transmissão da doença no país desde o ano 2000 e desde 2011 não se fazia campanha contra o sarampo.

POLIOMIELITE – A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave e a única forma de prevenção é por meio da vacinação. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral.

Embora, atualmente, o Brasil esteja livre da paralisia infantil, é fundamental a continuidade das campanhas de vacinação, para evitar a reintrodução do vírus no país. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 10 países registraram casos de poliomielite em 2013 e 2014, sendo que três deles são considerados endêmicos (Paquistão, Nigéria e Afeganistão).

SARAMPO – O sarampo é uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. A única forma de prevenção também é por meio da vacina.

Os últimos registros de contágio autóctone de sarampo no Brasil ocorreram em 2000. Em 2013 e 2014, foram registrados casos importados ou relacionados à importação, com concentração nos estados de Pernambuco e Ceará. No mundo, em 2014, foram registrados 160 mil casos da doença, de acordo com a OMS. Cabe ressaltar que, com o fluxo de turismo e comércio entre os países, o risco de importação do vírus é maior. 




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