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Pesquisadores da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, desenvolveram um implante de silicone que pode ajudar pessoas com paralisia a andar novamente. O dispositivo utiliza um sistema de estimulação elétrica e química e foi projetado para se integrar à coluna do paciente, minimizando riscos de rejeição no corpo.
O e-Dura pode ser implantado diretamente no cérebro ou na medula espinal, por baixo da membrana dura-máter. O material utilizado é flexível, elástico e possui propriedades quase idênticas às do tecido do corpo humano, o que reduz as chances de inflamação, atrito ou desgaste.
O implante tem eletrodos feitos de microesferas de silício e platina que transmitem a corrente elétrica para a medula, assim como o cérebro faz. Ao mesmo tempo, um canal é capaz de enviar drogas neurotransmissoras às células nervosas que ficam sob o tecido lesionado. Em conjunto, as duas ações ajudam o paciente a retomar o movimento das pernas e a reaprender a andar. O dispositivo permite ainda medir com precisão o impulso do cérebro antes de o sinal ser convertido em movimento.
Em testes realizados com ratos de laboratório, a equipe de pesquisadores constatou que o implante funcionou de maneira satisfatória e não apresentou dano ou rejeição por parte dos tecidos do corpo. Isso significa que o material pode permanecer no corpo por longos períodos, o que elimina um dos principais problemas de tecnologias deste tipo. Isso porque implantes rígidos costumam inflamar os tecidos humanos, sendo rejeitados pelo corpo.
Os testes em humanos devem começar em junho deste ano no hospital da universidade suíça.
OlharDigital
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