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Procedimento funciona como uma câmera para gravar imagens do intestino, dispensando anestesia
Indicada para avaliação do intestino grosso, a colonoscopia é compreendida por muitos pacientes como uma técnica invasiva. “Alguns temem o desconforto trazido pelo exame e acabam adiando sua realização. Por isso a cápsula endoscópica é uma adequada alternativa, já que é ingerida pelo paciente e não exige sedação”, afirma o Prof. Dr. Eduardo Guimarães Hourneaux de Moura, médico responsável pelo exame no Alta Excelência Diagnóstica.
O exame de cápsula endoscópica é uma técnica onde a pessoa ingere uma cápsula que, por meio da motricidade, alcança os segmentos distais do intestino. Ela funciona como uma câmera, captando e gravando imagens de todo o órgão. A técnica é indicada para detecção de más-formações vasculares, tumores benignos e malignos e processos inflamatórios.
Segundo Prof. Dr. Eduardo, a cápsula de esôfago é capaz de capturar 16 imagens por segundo. Já do intestino delgado capta seis imagens por segundo e a de cólon, 35. “São selecionadas as imagens mais representativas e o próprio sistema elimina as repetições”, explica Dr. Moura.
Outro método concorrente e complementar em algumas situações é a enteroscopia, que necessita de sedação e até mesmo de anestesia geral. No entanto, este exame quase sempre (95% dos casos, aproximadamente) não consegue alcançar a parte distal do intestino delgado, ao contrário da cápsula.
“O desenvolvimento tecnológico tem quebrado barreiras e criado novas opções de exames, garantindo menores riscos ao paciente, mais conforto e aumento da qualidade da análise. A cápsula endoscópica é com certeza um exemplo disto”, conclui o Prof. Dr. Eduardo.
Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca) de 2014, o câncer de cólon e reto é o segundo tipo que mais acomete as mulheres, ficando atrás apenas do câncer de mama. Nos homens ele fica em terceiro lugar, perdendo para o de próstata e de pulmão. “Isto mostra o quão é importante a realização de exames que avaliam as condições do intestino. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, mais chances de cura tem o paciente”, afirma o médico do Alta.
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