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Saúde
Sexta, 09 de outubro de 2015, 07h17

Unidade móvel vai oferecer teste rápido de HIV para jovens de São Paulo


 

Uma unidade móvel para testes rápidos e gratuitos do HIV começará a operar no fim de novembro no centro da capital paulista e em alguns bairros da cidade. Jovens voluntários etão sendo capacitados para o trabalho e, além de oferecer o teste rápido, eles vão prestar informações sobre prevenção e tratamento das doenças sexualmente transmissíveis. A ação está sendo chamada de Viva Melhor Sabendo Jovem e tem como público-alvo jovens entre 15 e 24 anos.

“O profissional da saúde normalmente deixa o jovem intimidado. Esse projeto já vai falar a linguagem deles. Vai ser uma linguagem entre jovens. Por esse meio vai ser bem mais fácil chegar até eles, o acesso vai ser melhor, é jovem falando com jovem” disse Welton Gabriel Lima dos Santos, um dos monitores da Secretaria Municipal de Saúde que treinará os jovens. O Viva Melhor Sabendo Jovem é uma parceria da secretaria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Dados do Ministério da Saúde referentes a 2014 mostram que a epidemia de aids no Brasil atinge principalmente os adolescentes. Entre 2004 e 2013, o número de novos casos em meninos, entre 15 e 19 anos, aumentou em 53%.

“Sabemos que a resposta brasileira ao HIV, aids, é reconhecida globalmente e serve como referência internacional. No entanto, a epidemia no Brasil ainda cresce entre os jovens, sendo que entre os meninos de 13 a 19 anos ela é 30% maior que entre meninas da mesma faixa etária. Informação e conscientização são ferramentas importantes para acabar com a aids entre adolescentes e jovens”, disse Gary Stahl, representante do Unicef no Brasil.

Em São Paulo, de acordo com dados da secretaria, nos últimos dez anos, o município conseguiu reduzir a percentagem de infectados com o HIV, sem manifestar a doença, em homens que fazem sexo com homens, na faixa etária de 30 a 60 anos ou mais. Entretanto, esse percentual aumentou entre 13 e 29 anos.

“Nós temos uma geração que não viveu o início da luta contra a aids, não teve ídolos, músicos, esportistas, parentes morrendo de aids e, por isso, reduziu a sensibilização dessa geração em relação ao risco da infecção do HIV. O que significa ter de se tratar durante a vida inteira, que aids não tem cura e que os medicamentos são muito complexos”, disse o secretário de Saúde, Alexandre Padilha.

Segundo o secretário, a prefeitura pretende, até 2020, tratar 90% dos soropositivos e alcançar o sucesso do tratamento em 90% deles. De acordo com levantamento de 2015, feito pela administração municipal, 59% do público entre 15 e 24 anos tiveram acesso ao preservativo no último ano. A pesquisa mostrou ainda que 20% desse grupo já fizeram o teste para aids alguma vez e 45% dos entrevistados afirmaram ter conhecimento sobre a existência de serviços que ofertam o teste gratuitamente. 

ABr




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