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Saúde
Quinta, 11 de fevereiro de 2016, 17h37

Brasil e EUA iniciam corrida para vacina contra o Zika e esperam obtê-la em dois anos


Foto: Elza Fiúza

No primeiro ano, testes serão feitos em camundongos e macacos. Já nos 12 meses seguintes, especialistas esperam testar imunizantes em humanos.

O Brasil anunciou nesta quinta-feira (11) o primeiro acordo internacional para desenvolvimento de vacina contra o vírus Zika. Serão disponibilizados pelo governo brasileiro US$ 1,9 milhão nos próximos cinco anos. A previsão é que, em dois anos, a vacina esteja pronta para ser comercializada.

A pesquisa será realizada conjuntamente pelo governo brasileiro, por meio do Instituto Evandro Chagas, e a Universidade do Texas Medical Branch dos Estados Unidos.

A Universidade do Texas Medical Branch é um dos principais centros mundiais de pesquisas de arbovírus, e um dos mais especializados no desenvolvimento de vacinas. Já o Instituto Evandro Chagas (IEC), é referência nacional para arbovírus.

Também haverá parceria entre o Ministério da Saúde, o governo do Estado da Paraíba e a agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (CDC) para identificar fatores associados entre Zika e microcefalia.

O acordo prevê a instituição de um Comitê de Coordenação que irá se reunir, pelo menos, duas vezes ao ano para analisar o progresso e os resultados alcançados no âmbito da cooperação. Está prevista também a participação de outras instituições, como a Organização Mundial de Saúde.

Estudos em macacos e camundongos

Segundo o ministério, a ideia é que já no primeiro ano sejam feitos os primeiros ensaios pré-clínicos, simultaneamente no Brasil e nos Estados Unidos. Em Galveston, na cidade do Texas, serão realizados testes em camundongos e, em Belém, em macacos. No segundo ano, ensaios clínicos poderão ser iniciados em humanos.

Corrida para entender o Zika vírus

Desde o início desse ano, representantes da agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (CDC) estão no Brasil desenvolvendo pesquisas e investigações de campo junto com técnicos do Ministério da Saúde sobre a relação do vírus com a microcefalia e a síndrome de Guillain-Barré.

Nos próximos dias, terá início a segunda parceria com o CDC para investigação de outras relações, além do vírus Zika, que podem estar associados ao aumento dos casos de microcefalia. O trabalho será realizado no estado da Paraíba.  

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