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Saúde
Terça, 27 de setembro de 2016, 14h52

Apenas a família pode autorizar a doação de órgãos de parente


Para ser doador de órgãos, não é necessário nenhum documento escrito: tudo que é preciso é a manifestação do desejo aos familiares. São os parentes do possível doador que teve morte encefálica que irão consentir ou não a doação de órgão. Por isso é tão importante falar com os parentes sobre o assunto e os informar corretamente sobre o tema.

O que estava expresso na Carteira de Identidade Civil e na Carteira Nacional de Habilitação, acerca de doadores presumidos, tornou-se inválido em dezembro de 2000.

Aceitação familiar

Embora o País tenha avançado muito nos últimos anos – bateu recorde, com 1.438 doadores no primeiro semestre deste ano, 7,4% a mais do que no mesmo período em 2015 – a taxa de aceitação familiar ainda poderia ser mais alta. No primeiro semestre de 2016, foi de 56%. Ou seja, quase metade das famílias brasileira ainda rejeita a doação de órgãos de um parente com diagnóstico de morte encefálica.

Mesmo assim, o Brasil possui a menor taxa de recusa familiar entre os quatro maiores países transplantadores da América do Sul, como Argentina (49%), Uruguai (47%) e Chile (52%). Atualmente, 89% dos transplantes de órgãos sólidos são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tornando o País referência mundial no campo dos transplantes e maior sistema público do mundo.

“Um dos nossos principais desafios atualmente é diminuir a taxa de recusas familiares à doação de órgãos. A família brasileira é tipicamente solidária e precisa ser bem informada e acolhida em momentos dolorosos, como a perda de um ente querido. É preciso mostrar que essa perda pode significar a vida de outra pessoa e, por isso, estamos empenhando todos os esforços necessários para capacitar os profissionais responsáveis pela entrevista familiar em busca da autorização para doação de órgãos, de modo a esclarecer todas as dúvidas e reduzir as taxas de recusa”, destacou o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Francisco de Assis Figueiredo.

No último dia 17 de setembro, o Ministério da Saúde realizou, durante os Jogos Paralímpicos, evento com esportistas transplantados que deram depoimentos sobre a importância deste ato para salvar vidas. O órgão também premiará pessoas físicas e jurídicas que se destacam em ações com esse objetivo. 




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