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Saúde
Terça, 25 de julho de 2017, 09h23

Profissionais de Enfermagem participam de Oficina Operacional de Tuberculose


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No Brasil, a tuberculose é um sério problema da saúde pública, com profundas raízes sociais. A cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem 4,5 mil mortes em decorrência da doença. Entretanto, se tratada corretamente a tuberculose tem cura, tratamento é gratuito e disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde.

Para orientar os profissionais, a Secretaria de Saúde de Cuiabá realiza durante toda esta semana, das 8h às 17h, no auditório do órgão, uma Oficina Operacional sobre as Ações de Controle e Vigilância da Tuberculose.

O encontro esta sendo organizado pelos técnicos do Programa Municipal de Controle da Tuberculose, da Diretoria de Atenção Primária, e reúne profissionais de Enfermagem das unidades de saúde da capital. Nesta segunda-feira, 24, estão participando da oficina os profissionais das unidades básicas localizadas nas Regionais Sul, Leste e área rural, Grupo I, um total de 48 Centros de Saúde e unidades do Programa Saúde da Família (PSF).

A secretária de Saúde de Cuiabá, Elizeth Lucia de Araújo abriu a oficina falando sobre a importância da atualização dos profissionais para o aperfeiçoamento da vigilância epidemiológica e o atendimento à população, e disse que a ideia é estender as capacitações e os protocolos assistenciais a outros municípios, em especial, os que integram a Baixada Cuiabana, pelo impacto que representam na rede pública de saúde da capital.

“Esses agravos voltaram a fazer parte das agendas dos gestores por representarem um risco à saúde pública no Brasil, daí a necessidade de atualização permanente dos nossos profissionais para que possamos aperfeiçoar a vigilância epidemiológica e com isso aumentarmos a detecção de casos novos e a cura, e diminuirmos o abandono de tratamento e a multiresistencia às drogas”.

Segundo a técnica do Escritório Regional de Saúde da Baixada Cuiabana, Elinalda Lopes, que falou sobre o Programa de Controle da Tuberculose hoje, segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do Ministério da Saúde, o Brasil ocupa o 18º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo. A tuberculose e também a primeira causa de óbito de pessoas vivendo com HIV/Aids e a terceira causa de morte por doenças infecciosas.

“Entre os problemas relacionados à doença estão a negligencia, o abandono do tratamento e a multiresistencia além da necessidade de ações de controle em relação aos serviços especializados”, salientou Elinalda Lopes.

Para tentar melhorar os índices, o Ministério da Saúde estabeleceu metas como a manutenção da detecção anual em pelo menos 70% dos casos estimados de tuberculose, tratar de forma correta 100% dos casos diagnosticados e curar pelo menos 85% desses casos além de aumentar em 100 % o número de sintomáticos respiratórios examinados.

Programação

No período da tarde os técnicos estão discutindo temas como o monitoramento dos indicadores da Tuberculose e o controle de contado. No segundo dia de encontro para o Grupo I (26), os profissionais vão abordar o Tratamento, a Importância dos exames diagnósticos e de controle, e planejamento.

Com exceção desta terça-feira, 25, a Oficina será realizada nos dias 26 (Grupo I), quando termina a primeira turma, nos dias 27 e 28, para os profissionais das Regionais Norte, Oeste e Sistema Prisional (Grupo II) e no dia 31 para os profissionais farmacêuticos ligados às Comissões de Controle de Infecção Hospitalar, de policlínicas e o Serviço de Atendimento Especializado (SAE) (Grupo III). A oficina acontece em período integral.

Saiba mais sobre a Tuberculose

A tuberculose é transmitida por via aérea em praticamente todos os casos. A infecção ocorre a partir da inalação de núcleos secos de partículas contendo bacilos expelidos pela tosse, fala ou espirro do doente com tuberculose ativa de vias respiratórias (pulmonar ou laríngea). Os doentes bacilíferos, isto é, aqueles cuja baciloscopia de escarro é positiva, são a principal fonte de infecção.

O Programa Municipal de Controle da Tuberculose em realizada em todas as Unidades Básicas de Saúde no total de 94 unidades, o tratamento dos casos de Tuberculose. Esse tratamento pode ser por meio de esquemas básico ou alternativos para os casos de reações adversas. Todo tratamento e diagnóstico é acompanhado pela Unidade Básica de Saúde, conforme o Manual do Ministério da Saúde.

Mato Grosso é o 8º Estado em casos novos no pais e Cuiabá e Várzea Grande juntas ocupam a 8ª posição em relação ao maior número de casos.

Orientação e informações podem ser obtidas nas Unidades Básicas de Saúde, ou na Diretoria de Atenção Primária, na SMS de Cuiabá 3617 7309.

Fique atento aos seguintes sintomas:

· Tosse seca e forte que persiste durante 3 a 4 semanas;

· Emagrecimento acentuado sem causa aparente;

· Rouquidão sem apresentar vestígios de catarro;

· Transpiração (ou sudorese) noturna;

· Febre baixa que geralmente ocorre no período da tarde

 

SERVIÇO

 

Oficina Operacional das Ações de Controle e Vigilância da Tuberculose

DIAS:

Grupo I – 24 e 26

Grupo II – 27 e 28

Grupo III – 31

 

Local: Auditório da SMS de Cuiabá

Hora – 07:30 às 11:00 horas e das 13:00 às 17:00 horas

Endereço: Rua General Aníbal da Mata, nº 135, bairro Duque de Caxias

 




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