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Estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) fomentou a decisão do Ministério da Saúde de unificar o serviço de armazenamento e distribuição de medicamentos do SUS (Sistema Único de Saúde). A mudança põe fim a 15 contratos que atualmente dão conta do serviço de forma descentralizada. Com a nova medida, estima-se que a pasta consiga reduzir os gastos de logística em 20%.
Intitulado "Avaliação da necessidade e da localização de Centros de Distribuição para Medicamentos do Ministério da Saúde", o estudo revela que oito armazéns (câmaras frias, armazém de insumos e de praguicida) operam no Brasil atualmente: quatro no DF e outros quatro no Rio de Janeiro. Cada um deles mantém contratos próprios de aluguel, mão de obra e manutenção.
Autor do artigo, o técnico de planejamento e pesquisa do Ipea Fabiano Pompermayer explica que o excesso de acordos licitatórios dificulta a tarefa de coordenar de forma efetiva a qualidade dos serviços. "Por outro lado, a centralização garante agilidade na distribuição de remédios e reduz os riscos de perdas de insumos na armazenagem", afirma.
"Há medicamentos importados destinados ao armazém de Brasília, mas esses são entregues por fornecedores nacionais. Nesse caso, a prática adotada é de internar os produtos pelo aeroporto de Guarulhos e fazer um transporte aéreo até o DF. Trata-se de uma restrição a ser levada em conta pelo menos no curto prazo, por não haver tempo hábil para negociar com os fornecedores a entrega em lotes menores", destaca o texto de Pompermayer. Ainda de acordo com as conclusões do estudo que a Saúde encomendou ao Ipea, cerca de 64% da demanda por remédios se concentra no Sudeste.
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