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Que a prática de esportes e atividades físicas são ótimas para a saúde, todo mundo já sabe. Agora, porém, um estudo da Universidade Federal Fluminense (UFF) calculou o impacto econômico do sedentarismo ao Sistema Único da Saúde (SUS) em diferentes partes do Brasil. Os valores chegam a R$ 300 milhões, só com internações. Os valores são de 2019, ano anterior à chegada da pandemia da Covid-19 ao país.
A pesquisa é intitulada “Implicações socioeconômicas da inatividade física: panorama nacional e implicações para políticas públicas”. Para Antonio Vargas, subchefe do Departamento de Economia da UFF e coordenador executivo do estudo, o custo poderia ser evitado com medidas que ampliassem o acesso da população a programas de promoção de atividade física.
Esse incentivo precisa ser direcionado a segmentos diferentes da população brasileira. Alguns setores têm mais carência do que outros. A falta de exercícios atinge, por exemplo, muito mais mulheres do que homens. No estudo, os pesquisadores veem a implementação de políticas para as atividades físicas como saúde preventiva.
O volume de dados existentes direcionou os pesquisadores da UFF ao foco em pessoa com 40 anos ou mais. Assim, eles correlacionaram essas informações com o custo de tratamento no SUS, ou seja, os gastos com hospitalização. Como ele foi feito antes da pandemia do coronavírus, o grupo agora está buscando a atualização dos dados de 2020.
Inatividade física e doenças crônicas
Em entrevista à Agência Brasil, Antonio Vargas destacou que a falta de prática de exercícios físicos está associada à incidência de diversas doenças crônicas não transmissíveis e é o principal fator de risco à mortalidade no mundo todo. As principais são hipertensão, diabetes, neoplasias de cólon e mama.
Foto: Tribuna de Minas
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