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Agro
Segunda, 02 de junho de 2014, 17h28

Diferentes talentos contribuem no desenvolvimento das propriedades rurais


A agricultura é uma "empresa" a céu aberto que precisa de vários tipos de competências e profissionais para trabalharem juntos com foco em resultados. Quando uma propriedade rural ou grupo familiar possui pessoas com ideias e aptidões distintas, essas diferenças podem se integrar e contribuir positivamente para os negócios. Este foi um dos principais recados que o diretor administrativo do Grupo Guerino Ferrarin, André Ferrarin, filho de produtor rural, passou aos 26 jovens do projeto Futuros Produtores do Brasil durante encontro que aconteceu no último sábado (02/06), no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), em Cuiabá.

Ferrarim é advogado, especialista em Direito Tributário, e há oito anos, junto com outros dois irmãos que se formaram em Administração, resolveu ajudar o pai na empresa que trabalha com transporte,
armazenagem e produção de grãos. O processo de sucessão familiar é contínuo e, como todo começo, também foi difícil.

Segundo Ferrarim, é importante que os filhos que resolverem dar continuidade aos negócios da família tenham orgulho em produzir
alimentos, respeitem o próximo e suas diferenças e se dediquem ao trabalho. "É muito importante os irmãos respeitarem os deveres e limites de cada um. Respeitar a hierarquia também é fundamental e reconhecer o talento individual de cada um. Eu e meus irmãos seguimos caminhos diferentes nas profissões, mas as nossas diferenças se complementaram quando passamos a cuidar da empresa", contou Ferrarim.

O diretor Administrativo e Financeiro da Famato, Nelson Piccoli, destacou a preocupação do setor produtivo com a sucessão familiar. "Depois da importância lucrativa de uma propriedade rural, a sucessão
familiar é uma das maiores preocupações de quem trabalha com o agronegócio. Estamos atentos a isso e desenvolvemos o projeto com o objetivo de despertar nesses jovens o interesse pela atividade", afirmou.

A jovem Araceli Santos, de Rondonópolis, está participando pelo segundo ano consecutivo do projeto. Para ela, é gratificante seguir o caminho do pai e ajudá-lo nos negócios da família. A palestra do Ferrarim, segundo a jovem, foi interessante e contribuiu para que ela desse mais importância ainda ao trabalho em família. "Gostei muito da palestra, por conta da organização do grupo e por todos decidirem em família como tocar os negócios. Para nós, como filhos, é importante fazer parte das decisões também".

O PROJETO – O projeto Futuros Produtores do Brasil é uma iniciativa da Famato e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), com o apoio dos Sindicatos Rurais e patrocínio da Monsanto.

O representante da Monsanto, Marcelo Neves, ressaltou a importância da iniciativa e o motivo pelo qual a empresa apoia o projeto. "Para nós é importante que esse trabalho seja feito com esses jovens porque eles estão sendo desenvolvidos para assumir a liderança não apenas da propriedade, mas de empresas e entidades ligadas ao agronegócio também", observou Neves.

Este é o segundo ano do projeto que conta com duas turmas de jovens com idade entre 16 e 24 anos, filhos de produtores rurais e de pessoas ligadas ao agronegócio. O primeiro grupo, chamada de turma 1, é formado por jovens que estão pela primeira vez participando do projeto. No segundo grupo (turma 2) estão os participantes que iniciaram no projeto em 2013.

Também participaram do encontro de sábado o diretor executivo da Famato, Walter Valverde, o vice-presidente da Região I, Arnaldo de Campos, e o presidente do Sindicato Rural de Sorriso, Laércio Pedro Lenz. 




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