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Agro
Segunda, 22 de setembro de 2014, 09h41

Setor de Base Florestal detalha a atuação em Mato Grosso


Representantes do setor de base florestal de todo o Brasil, reunidos esta semana na sede da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), conheceram as ações implementadas pelo setor florestal em território mato-grossense, durante o “Intercâmbio de Lideranças Setoriais da Indústria Madeireira”.

Entre os destaques estavam o desafio da aplicação do Plano de Desenvolvimento Florestal Sustentável (PDFS), que objetiva o fomento e desenvolvimento da atividade florestal em Mato Grosso, avanços como a criação da sala de monitoramento dos Planos de Manejo Florestal Sustentável (PMFS), a redução da pauta da madeira e, mais recentemente, as tratativas para criação de um instrumento que comprove a origem legal da madeira mato-grossense. Os avanços foram detalhados pelo presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), Geraldo Bento.

Ele mencionou também as reuniões mensais realizadas com os presidentes dos oito sindicatos que integram o Cipem, além dos seminários e reuniões setoriais que contribuem para a atualização e troca de informações de interesse do segmento florestal. As orientações relacionadas à qualificação e legislação trabalhista, inclusive por meio de cartilhas, rendeu ao Cipem o reconhecimento da superintendência do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em Mato Grosso. “Também trabalhamos a conscientização ambiental com a sociedade e apoiamos projetos na área social, como o Hospital do Câncer”, lembrou Bento.

Apesar dos avanços conquistados nos últimos 6 anos, período de atuação do Cipem, os desafios continuam surgindo, acrescentou o presidente da entidade. “Experimentamos um cenário de insegurança jurídica e a aprovação do Código Florestal nos beneficia por um lado, mas prejudica por outro”, ressaltou. “Também temos um passivo ambiental preocupante com o grande volume de resíduos sólidos e a aprovação da Instrução Normativa (IN) 21, do Ibama, torna essa situação ainda mais complicada”. Outro desafio é a agregação de valor à madeira produzida em Mato Grosso.

Presente no evento, a gerente de Desenvolvimento Associativo da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Camila Cavalcanti disse que o objetivo do debate é reunir as lideranças empresariais do setor para discutir os desafios e propor soluções. Somente dessa forma é que se compartilham experiências que possam ser implementadas nos diferentes estados produtores. Em Mato Grosso, o setor madeireiro enfrenta dificuldades tributárias, trabalhistas e ambientais, lembrou a gerente. “A gente acredita que, se os empresários participarem mais dos seus sindicatos e das federações das indústrias, será possível conquistar um ambiente de desenvolvimento mais sustentável”, finalizou.

O presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Noroeste de Mato Grosso (Simno), Roberto Rios, também opinou sobre a experiência na sua base sindical. “Após 6 anos de gestão conseguimos organizar as empresas de madeira no noroeste de Mato Grosso”. Ele relatou o trabalho de esclarecimento feito com a mídia e com a comunidade local, mostrando a produção madeireira oriunda das áreas de manejo florestal. “Do jeito que exploramos a madeira no oeste de Mato Grosso a floresta nunca irá acabar”, disse Rios. 




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