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Agro
Terça, 23 de setembro de 2014, 14h57

Na semana da Árvore Cipem e Ação Verde sensibilizam crianças


Foto: Ednilson Aguiar

Por acreditar que as crianças são as sementes do amanhã é que, nesta semana em que se comemorou o Dia da Árvore (21.09), o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), a ong Instituto Ação Verde (IAV) e o Colégio Salesiano São Gonçalo (CSSG), plantaram em 150 alunos, com idades de 9 e 10 anos, a ideia da preservação ambiental da floresta através de uma aula sobre plantio e manejo.

A atividade de Educação Ambiental foi desenvolvida nos últimos dias 17 e 18, em Santo Antônio de Leverger, onde fica o viveiro da IAV. Durante as manhãs, os alunos visitaram o local, acompanhados pela assessora de eventos do Cipem, Marilene Garcia e dos engenheiros florestais do IAV, Rosiane Carnaíba e Lucas Néris Araújo. No viveiro, as crianças tiveram a experiência de fazer todo o processo de plantio de uma árvore. Desde a colheita e identificação das sementes até a rega.

Para a professora e coordenadora do projeto ambiental Sustentabilidade, do CSSG, Ângela Tomborelli, a aula de campo é muito importante não para conscientizar, mas para sensibilizar as novas gerações de que, somente o homem é responsável pelo equilíbrio do meio onde vive e que qualquer interferência impensada, vai ter consequências sérias no futuro.

"Entramos em contato com o Cipem para que os alunos obtivessem essa experiência para que tivessem uma visão maior do que veem nos livros. O interessante foi ver a reação deles quanto ao que imaginavam que seria a natureza e o que viram de real com a devastação da mata ciliar que pode causar o desbarrancamento e sujeira deixada na beira do rio pelos visitantes anteriores", contou Tomborelli. Com este choque de realidade ela garante que a visão dos alunos, ao voltarem para o ambiente urbano, será outra.

Carnaíba explicou que essa atividade é desenvolvida pelo IAV há alguns anos e serve para dar visibilidade ao trabalho de recuperação de mata ciliar que é desenvolvido pela entidade. E nessa atividade os alunos não só aprenderam a identificar as sementes e a semear e plantar numa área que tem um total de 609 hectares degradados, como também ganharam mudas de ipê e cajazinho para plantarem onde quisessem.

O engenheiro florestal Araújo acrescentou que o número grande de crianças que estiveram realizando a atividade dessa vez foi grande, o que dificultou um pouco o repasse, mas no fim, ao ver o interesse deles, tem a certeza que alguma coisa boa ficou. "Eles ficaram bem animados em aprender para recuperar áreas degradadas, ainda que somente os conceitos básicos", lembrou.

O presidente do Cipem, Geraldo Bento, não pôde participar da aula em campo, mas sobre a experiência das crianças com essa parceria entre escola e entidades de preservação, salientou que é muito válida. "Isso porque o plantio é uma forma de preservação. No caso do trabalho desenvolvido pelo Cipem, que é o manejo florestal, é uma forma de garantir a manutenção da floresta para estas futuras gerações. Isso porque, se essas árvores, principalmente as nativas, que são o alvo de trabalho do manejo, não forem colhidas, ficarão maduras e cairão derrubando outras que ainda estão novas e teriam muito tempo ainda para trocar com o meio ambiente", explicou Bento.

Alunos

E pelo jeito a semente do entendimento ficou nos estudantes. Mariana Barbosa da Silva, de 10 anos, achou bem interessante a atividade e que já havia plantado uma árvore antes. Só que agora era diferente. Sentia-se mais contente porque fez tudo sozinha assim como fará com a muda que ganhou.

Ana Cláudia de Sá e Silva, de 9 anos, contou que não sabia plantar. "Plantei uma com meu pai uma vez, mas agora que aprendi vou plantar essa muda sozinha, no quintal de minha casa", revelou.

Outro entusiasmado com o conhecimento adquirido foi João Lucas Marcucci, de 10 anos. "Aprendi que a gente devia plantar mais árvores em Cuiabá porque lá está muito calor e elas ajudam a refrescar. Devemos plantar principalmente na beira do rio Cuiabá para ajudar na recuperação da mata ciliar já que lá tem pouca área rural e a poluição tomando conta", garantiu. 




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