Cuiabá | MT 29/03/2024
Agro
Quarta, 08 de outubro de 2014, 09h39

Agricultores de Lucas do Rio Verde planejam investir menos na soja convencional


A soja convencional vai ocupar menos espaço este ano, em Mato Grosso. Problemas de armazenamento, alto custo de produção e a queda no prêmio pago por esse tipo de grão fizeram os agricultores mudar a estratégia.

A plantadeira está parada na fazenda de Dênis Ogliari, onde o cultivo da soja começou há uma semana, mas foi interrompido pela falta de chuva. Serão 2,4 mil hectares plantados em Lucas do Rio Verde, mesmo espaço da safra passada, o que mudou foi o perfil da plantação.

Nas últimas seis safras, a fazenda sempre reservou uma parte da área para o plantio de soja convencional. No ano passado, por exemplo, foram 400 hectares, mas desta vez, a situação é outra: 100% do terreno será cultivado com sementes transgênicas.

A escolha é um reflexo das dificuldades durante o armazenamento da última safra. Os grãos não-transgênicos devem ser estocados em silos exclusivos e como são poucos na região, houve atraso no recebimento e impactos no cronograma da propriedade.

Em outra fazenda, os primeiros pés de soja começam a nascer e também são transgênicos. O grupo deve expandir em 10% a área de soja nesta safra, chegando a 50 mil hectares. Já as lavouras convencionais não vão aumentar, conforme explica o gerente de produção Gilberto Sander.

A vantagem geralmente está nos preços, que contam com uma espécie de bônus, conhecido como prêmio. Ele é pago porque a oferta deste produto é pequena se comparada à da soja transgênica e funciona como um incentivo aos agricultores.

No ano passado, plantar soja convencional foi um bom negócio porque a demanda dos mercados europeu e asiático foi grande. O diferencial no preço chegou US$ 3 por saca, mas desta vez, o cenário é outro.

A aposta nas cultivares convencionais foi reduzida e deve representar entre 15% e 18% das lavouras de Mato Grosso, enquanto no ano passado, elas ocuparam 20% da área. 




Busca



Enquete

O Governo de MT começou a implantar o BRT entre VG e Cuiabá. Na sua opinião:

Será mais prático que o VLT
Vai resolver o problema do transporte público.
É uma alternativa temporaria.
  Resultado
Facebook Twitter Google+ RSS
Logo_azado

Plantão News.com.br - 2009 Todos os Direitos Reservados.

email:redacao@plantaonews.com.br / Fone: (65) 98431-3114