Cuiabá | MT 28/03/2024
Agro
Quarta, 26 de novembro de 2014, 15h32

Setor de florestas plantadas de Mato Grosso ainda carece de políticas públicas


Maior produtor de teca do país, com uma área de 64,82 mil hectares (ha), e com destaque também na produção de eucalipto (187,09 mil ha), segundo o Diagnóstico de Florestadas Plantadas de Mato Grosso divulgado neste ano pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), o Estado tem enorme potencial para ampliar o plantio de florestas. Apesar disso, faltam políticas públicas para desenvolver o setor, conforme avaliação dos participantes do 10º Encontro de Reflorestadores de Mato Grosso (Florestar), realizado terça-feira (25/11) pela Associação de Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta). O evento, que contou com a participação da Famato, encerrou hoje (26/11) com um dia de campo em empresas de madeira, laminados, máquinas e equipamentos florestais.

De acordo com o presidente da Arefloresta, Fausto Takizawa, o mercado de florestas plantadas em Mato Grosso abre inúmeras oportunidades todos os anos. “Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos últimos sete anos a produção mato-grossense aumentou 400%. Além do eucalipto e da teca, que já estão consolidados, o mercado de mogno africano, o pinho cuiabano e o pau-de-balsa também estão crescendo”, destaca Takizawa.

No evento também foi apresentado o Programa de Desenvolvimento Florestal Sustentável de Mato Grosso (PDFS-MT), estudo desenvolvido pela STCP Engenharia a pedido da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme) e do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem). O trabalho foi desenvolvido para servir de parâmetro para novas políticas públicas para a área. “Este estudo traçou estratégias e prioridades para o desenvolvimento do setor florestal no Estado, entre as principais podemos elencar atração de investidores e implantação de indústrias. A perspectiva para o setor é bastante positiva, porém seu desenvolvimento depende de políticas públicas eficazes”, afirma o consultor da STCP, Jeferson Garcia.

A logística também é um dos pontos que emperram o crescimento do setor. Conforme dados do Diagnóstico de Florestas Plantadas de Mato Grosso, cerca de 73% dos produtores entrevistados alegaram que o alto custo do transporte afeta as negociações e influencia o preço final do produto. “Isso influencia não só o ganho do produtor, mas também novos investimentos e a instalação de indústrias, o que é prejudicial para toda a cadeia”, pontua a analista de Cereais, Fibras e Oleaginosas da Famato, Karine Machado, que representou a entidade no evento. 




Busca



Enquete

O Governo de MT começou a implantar o BRT entre VG e Cuiabá. Na sua opinião:

Será mais prático que o VLT
Vai resolver o problema do transporte público.
É uma alternativa temporaria.
  Resultado
Facebook Twitter Google+ RSS
Logo_azado

Plantão News.com.br - 2009 Todos os Direitos Reservados.

email:redacao@plantaonews.com.br / Fone: (65) 98431-3114