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Agro
Terça, 17 de março de 2015, 10h34

Cipem participa de Feicon-Batimat para expandir mercado da madeira de MT


O setor de base florestal de Mato Grosso representado pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Mato Grosso (Cipem) tem buscado cada vez mais expandir seu mercado consumidor apresentando o trabalho sério que faz em manejo florestal que, atualmente, preserva cerca de 3 milhões de hectares e gerado quase 100 mil empregos diretos e indiretos. Esses resultados foram apresentados na última edição da Feira da Construção (Feicon) em São Paulo, na última semana. O Cipem apresentou o projeto Madeira é Legal no stand do Sinduscon com apoio da ong WWF.

O diretor do Cipem e também presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Médio Norte do Estado de Mato Grosso (Sindinorte), Claudinei Melo Freitas, foi um dos que estiveram na Feicon. Em sua avaliação é muito importante o setor participar de eventos como esse chegando junto ao mercado consumidor porque é assim que o segmento consegue ser visto e fortalecido. "Nesses eventos conseguimos visualizar as tendências do mercado. Essa, por exemplo, é uma feira de materiais para construção e esse ano foi muito bom participar. Tivemos um stand lá com o Sindusmap em parceria com o WWF e pessoal do Sinduscon. Inclusive foi inaugurada a TV Sinduscon onde falamos sobre nossos produtos e debatemos bastante sobre madeira legal. O bom é que, nesse quesito, Mato Grosso está bem à frente em visão sobre manejo florestal e sobre a tendência do mercado consumidor. Tivermos a oportunidade de debater amplamente a questão da rastreabilidade junto com o mercado consumidor e várias representações presetnes como produtores, engenheiros florestais e consumidores. Foi ótima a participação e acho que podemos investir em 2016. O Cipem pode conversar em reunião para colocar mais produtos de manejo naquela feira", revelou.

Apesar de tanto otimismo sabe-se que o setor hoje passa por dificuldades em relação à morosidade da liberação de planos de manejo pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Quanto a isso Freitas indicou que o setor de base florestal de Mato Grosso está bastante preocupado. "Foi feita uma abertura da Sema para que o setor possa fazer um acompanhamento disso tudo porque o governo está num momento de transição, de aquisição de novos servidores para que ande isso tudo, mas, não só o manejo florestal tem que ser acompanhado. Somente com a liberação desses projetos de manejo é que a proteção da floresta em Mato Grosso está garantida pois depende muito desses manejos, mas também o mercado consumidor deve ter a consciência de adquirir a madeira legal com origem e Mato Grosso, com certeza, é destaque nesse sentido no cenário nacional falando de sustentabilidade, de projetos de manejo e conscientização dos empresários", avaliou.

Isso porque, segundo ele, o mercado consumidor é que mostra o caminho que o setor quer chegar. "Hoje o lema do setor é fazer mais por menos, ou seja, aproveitar tudo da madeira. Em todos os sentidos ter eficiência e produção eficaz e o mercado está exigindo isso de se trabalhar com qualidade e eficiência", garantiu.

Preocupação e otimismo

O presidente do Cipem, Geraldo Bento, que esteve no evento, também avaliou como positiva a participação do setor em eventos desse porte. "A Feicon é importante para o setor porque lá a gente encontra todos os segmentos dentro da construção civil. Fomos convidados para o stand do Sinduscon que tem uma visitação de todos os segmentos também com a participação da WWF no stand e tivermos apoio direto dessa ong porque hoje ela apoia os projetos de manejo. Então isso é muito importante porque ela é uma entidade não governamental que era contra o setor e, hoje, ela é a favor e nos ajuda diariamente", contou.

Com relação á questão da falta de celeridade dos projetos de manejo por conta da Sema Bento afirmou que é preocupante a situação do setor de base florestal hoje em Mato Grosso porque, até o momento, não há nenhum projeto de manejo aprovado. "O setor depende das aprovações. Se não sairem, vamos entrar num caos. Nosso mercado depende de manejo e se não tivermos para ofertar será difícil a situação", salientou. 




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