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Agro
Terça, 07 de abril de 2015, 11h44

Missão Arco Norte comprova viabilidade de nova rota de grãos


rincipal desafio, segundo avaliação de diretores da Aprosoja, é a melhoria das rodovias em Mato Grosso

A missão Arco Norte, realizada entre os dias 29 de março e 2 de abril pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, comprovou a viabilidade do escoamento dos grãos produzidos em Mato Grosso para portos dos estados do Pará e Maranhão.

“Algum tempo atrás nós não tínhamos portos, portanto, a gente não conseguia levar a produção. Agora, nós chegamos à conclusão que existem portos e outros estão sendo construídos. Em um horizonte muito próximo, de cinco anos, vamos ter uma capacidade muito grande de escoamento via Arco Norte”, disse o diretor executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira.

A equipe, composta ainda pelo coordenador da comissão de Logística da Aprosoja, José Rezende, o vice-presidente da Região Leste, Endrigo Dalcin, e o segundo vice-presidente da Região Norte, Antônio Galvan, esteve no dia 30 de março no porto de Vila do Conde, região metropolitana de Belém (PA).

No local, foram visitadas, tanto por via aquática como terrestre, a obra da empresa Hidrovias do Brasil, que tem a expectativa de iniciar as atividades portuárias em 2016, e portos já em funcionamento da Bunge, da Companhia Docas do Pará (CDP) e do Terminal de Uso Privado da Archer Daniels Midland (ADM).

O desafio, no entanto, segundo avaliação dos participantes da missão, é a logística em Mato Grosso.

“Muitas coisas já estão acontecendo, como nós pudemos ver na ADM e Bunge, por exemplo, e outras, como as obras das Hidrovias do Brasil, estão muito adiantadas. Agora, aguardamos que a nossa logística em Mato Grosso, nas áreas produtoras, aconteça. Hoje ela está bastante lenta. Precisamos, por exemplo, terminar a BR-163 e a BR-158, principais canais para fazer a soja chegar”, avaliou Galvan.

No segundo dia, a Aprosoja esteve em Marabá (PA) para conhecer obras do futuro terminal da Rio Marabá Logística (RML), às margens do Rio Tocantins. No terceiro e quarto dias as visitas ocorreram na sede da Vale e VLI, no Porto Madeira, e no Porto de Itaqui, onde está o Terminal de Grãos do Maranhão (TEGRAM).

“No Maranhão nós vimos a estrutura recém-montada de quatro imensos armazéns, que formam o consórcio TEGRAM, e acompanhamos, por exemplo, o carregamento de um navio. Mais uma vez, foi comprovado que estamos certos, a saída principal da nossa soja vai ser realizada pelo Norte do país, com mais eficiência, e um custo menor para que a soja chegue no ponto final. A missão Arco Norte atingiu o objetivo e consolidou nossas ideias e projeções”, afirmou Endrigo Dalcin. 




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