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Agro
Quinta, 09 de abril de 2015, 12h27

Maggi e prefeitos do Araguaia buscam solução junto ao ministro de Minas e Energia


 

As consequências da baixa oferta energética do Nordeste Araguaia em Mato Grosso foram apresentadas pelos prefeitos da Associação dos Municípios do Araguaia (AMA) ao ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga. O encontro aconteceu, nesta quarta-feira (08.04), no gabinete do senador Blairo Maggi, que fez questão de destacar a importância do suprimento energético da região, que tem 17.143 milhões de hectares.

 

"É uma região com grande expectativa econômica, com capacidade de crescimento na produção agrícola e pecuária. A expansão da oferta energética já tornou-se emergencial para o atendimento das atuais demandas, e também se faz necessária para o desenvolvimento da economia local", realçou o parlamentar.

 

De acordo com Maggi, antes da ligação com o Estado do Pará e da construção de uma linha de transmissão que deve ligar a cidade de Canarana a Paranatinga, de 270 quilômetros, que vai estabilizar essa região, e, mais no futuro, além da duplicação da rede atual que já está sendo feita pela concessionária, alguns outros quesitos, como reguladores de tensão, estabilizadores, vão ser montados na região.

 

Em documento apresentado ao ministro, a AMA destaca que, só em 2013, a demanda reprimida por atendimento do programa Luz para Todos totalizou 7.129 domicílios. A associação também apresentou perspectiva de consumo para os próximos anos.

 

"É importante salientar a necessidade do atendimento a uma demanda reprimida de aproximadamente 37 MW, entre 2015 e 2018, sendo que, a única solução emergencial viável seria a instalação de uma ou duas unidades geradoras térmicas nas proximidades das subestações de Querência ou Vila Rica 138 kV", aponta documento apresentado ao ministro.

Entre as soluções emergenciais solicitadas, está a instalação de uma unidade geradora térmica de 20 MW. O presidente da Energisa Mato Grosso, Wilson Couto, comunicou que o projeto de suprimento energético entrou em leilão duas vezes em 2014, mas não houve interessados ofertantes.

 

Braga comunicou que se reunirá, ainda hoje, com o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), ocasião em que compromete-se em apresentar as demandas emergenciais da região.

"Vamos falar com o pessoal da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para ajustarem o preço desses leilões, ou as licitações ficarão dando vazio. O que vamos fazer agora é tentar uma solução emergencial, aprovada pelo CMSE", disse o ministro.

 

Os prefeitos apresentaram o mapa de desenvolvimento da região que, "não pode ser freada por falta de qualidade na distribuição de energia elétrica".

 

"Um bem essencial tanto à sociedade quanto às atividades econômicas e industriais do estado. Ademais, as quedas no fornecimento de energia são constantes", relatou o prefeito de Querência, Gilmar Reinoldo Wentz. 




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