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De janeiro a abril, o Brasil exportou 152,1 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e outros tipos), queda de 13,9% ou de 21,2 mil toneladas em relação ao mesmo período de 2014, quando foram embarcadas 130,9 mil toneladas - dados da Secex. O reestabelecimento do plantel em importantes países exportadores, que vinham sofrendo com a PEDv (Diarreia epidêmica suína), reforçou a diminuição das exportações brasileiras.
Segundo pesquisadores do Cepea, com os embarques brasileiros de carne suína menores no balanço de 2015, indústrias nacionais têm demandado menos animais para abate neste início de ano, pressionando as cotações no mercado doméstico. A expectativa, porém, é que o desempenho das vendas externas melhore, o que somado às temperaturas mais baixas e ao aumento da disparidade entre os preços da carne suína com a bovina devem contribuir para sustentar as recentes altas nos valores verificadas neste início de maio.
Entre 7 e 14 de maio, os Indicadores CEPEA/ESALQ do suíno vivo subiram 5,4% em Minas Gerais e 2,8% em Santa Catarina, fechando a R$ 3,33/kg e a R$ 2,97/kg, respectivamente, nessa quinta-feira, 14. Em São Paulo e no Paraná, os Indicadores tiveram altas de 2% e 1,5% em igual comparativo, com o quilo a R$ 3,10 e a R$ 2,77, nesta ordem, na quinta. Por outro lado, no Rio Grande do Sul, a variação foi negativa em 1,7%, com o Indicador passando para R$ 2,85/kg.
Indicadores de Preços do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ
Indicadores de Preços do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ
Carcaça Comum Carcaça Especial
MG SP PR SC RS SP SP
07/mai - 3,16 3,04 2,73 2,89 2,90 4,57 4,84
14/mai - 3,33 3,10 2,77 2,97 2,85 4,58 4,85
Var. Semanal - 5,4% 2% 1,5% 2,8% -1,7% 0,2% 0,2%
Preço recebido pelo produtor (R$/Kg), sem ICMS
Cepea/Esalq.
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