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Agro
Quarta, 27 de janeiro de 2016, 12h37

Moradia, crédito e terra para trabalhar


Jeremias e Mateus dos Santos estão otimistas com o futuro no campo

As famílias do assentamento Dom Pedro II, em Boa Saúde (RN), cerca de 90 km de Natal, viveram uma tarde de comemorações nesta terça-feira (26). A secretária executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Maria Fernanda Coelho, esteve no local para fazer a entrega simbólica de 36 unidades do programa habitacional Minha casa, Minha Vida Rural.

“Queria parabenizar as famílias deste assentamento por essa conquista. Todo mundo quer criar os filhos com cidadania, em uma moradia digna”, afirmou Maria Fernanda. O assentado Severino Mateus Nunes Filho, 55 anos, sabe bem o significado de receber a chave da casa própria. “Estou muito satisfeito. Morei em barraca, embaixo de lona, pegando chuva. Agora tenho casa e terra para trabalhar”, contou emocionado ao receber a visita da secretária.

O presidente da Associação dos Produtores do Assentamento Dom Pedro II, Jeremias Oliveira dos Santos, está otimista em relação ao futuro das famílias. “Queremos que essas casas todas tenham um quintal produtivo. E o modelo agroecológico faz parte dos planos do assentamento”, explicou o agricultor que acaba de se graduar em Gestão de Cooperativa, juntamente com o filho Mateus, 22 anos, pelo Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera).

As casas entregues, com dois quartos, sala, banheiro e cozinha, medem 44 metros quadrados. Maria Fernanda, que foi presidenta da Caixa Econômica Federal, lembrou da demanda, do então presidente Lula, de um projeto de construção de moradias populares. “Respondemos que tínhamos condições de construir 200 mil unidades, mas ele só ficou satisfeito quando anunciamos o programa com um milhão de residências”, recordou.

Mais cidadania

Na ocasião, foram entregues também 41 cartões de Crédito Instalação, no valor de R$ 2,4 mil cada um. A quantia deverá ser investida na compra de alimentos, material para benfeitorias na propriedade e instrumentos de trabalho.

Os assentados beneficiários terão três anos de carência para começar a pagar. Após 12 meses, devem ser liberados mais R$ 2,8 mil para a compra de bens duráveis como animais, carroças e arado.
 




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