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Agro
Quarta, 20 de julho de 2016, 08h02

Melhoramento Genético lidera temáticas de projetos aprovados no SEG


No plano das iniciativas, ações e programas relacionados à Ciência, Tecnologia & Inovação (CT&I), o primeiro semestre de 2016 trouxe bons dividendos para a Embrapa Hortaliças (Brasília-DF), que teve quatro projetos aprovados nas últimas Chamadas do Sistema Embrapa de Gestão (SEG) – três sob sua coordenação direta e um quarto projeto onde lidera algumas das atividades ligadas a Planos de Ação.

Na lista dos aprovados, o segmento sementeiro é contemplado no projeto "Aprimoramento da produção de sementes de hortaliças em ambiente protegido: estudo de alguns fatores relacionados à qualidade fisiológica e sanitária das sementes", coordenado pelo pesquisador e chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia (TT) Warley Nascimento. A ideia central do projeto, segundo o pesquisador, é estender à produção de sementes a tecnologia de cultivo protegido, para a obtenção de um material com mais qualidade fitossanitária, fator que influencia diretamente questões como produção, resistência a doenças e produtividade das plantas. "A aprovação vai possibilitar um trabalho mais abrangente de pesquisas nessa direção", observa Nascimento.

"Melhoramento genético de alface contribuindo com a sustentabilidade da cadeia produtiva" é o título de outro projeto aprovado nas recentes Chamadas do SEG. Sob a coordenação do pesquisador Fábio Suinaga, o projeto entra, com a aprovação, em sua fase II, com previsão de serem iniciadas as ações em agosto de 2016 e com execução programada até julho de 2020. Em sua primeira fase, iniciada em 2011, o trabalho envolveu a seleção de materiais visando a obtenção de diversos tipos varietais de alface (crespa, lisa, americana e romana). A segunda fase tem como foco a estruturação de um completo portfólio dessas cultivares, com características de produtividade, resistência e tolerância a estresses abióticos, relativos a altas temperaturas.

Ainda na seara do melhoramento genético, o projeto coordenado pela pesquisadora Larissa Vendrame, incluído na lista dos aprovados, tem foco no desenvolvimento de clones de batata-doce promissores, que apresentem resistência múltipla a pragas e doenças, qualidade agronômica e de pós-colheita para regiões tropicais e subtropicais do Brasil, contribuindo assim para a sustentabilidade econômica, social e ambiental da cadeia de valor de batata-doce. "Apesar de ser uma planta cultivada há bastante tempo no Brasil, muitas questões técnicas ainda precisam ser solucionadas para que o produtor tenha acesso a tecnologias que melhorem a eficiência do processo de produção nos diferentes ambientes de plantio de batata-doce no País", anota a pesquisadora.

Com relação ao projeto coordenado pelo pesquisador Jadir Pinheiro – "Estratégias de retroalimentação com consultas ao mercado e avaliação de impactos dos produtos gerados pelo Arranjo Genhort" –, e devido à sua inserção em um amplo espectro de vertentes, conta com um objetivo macro: retroalimentar os programas de melhoramento por meio de consultas mercadológicas e avaliar os impactos das tecnologias geradas pelos projetos em execução e a serem implementados, vinculados ao arranjo. De acordo com Pinheiro, o Arranjo de Melhoramento Genético de Hortaliças conta com 11 projetos em andamento e 28 projetos a serem implementados e/ou induzidos ao longo de dez anos previstos para execução, daí a importância da prospecção para antecipar-se às demandas e definir sobre o que, como e por que pesquisar.

Projeto em parceria

O projeto é liderado pela Embrapa Clima Temperado (CPATC- RS) e agrega várias Unidades Descentralizadas, que trabalham em parceria com linhas de pesquisas voltadas para o "Melhoramento genético de batata para ecossistemas tropicais e subtropicais do Brasil". Encerrado em junho último, o projeto ganhou fôlego com a aprovação de uma segunda fase pelo SEG, com início em agosto próximo. A participação da Embrapa Hortaliças é traduzida em múltiplos Planos de Ação conduzidos por dez pesquisadores da Unidade. 




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