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Agro
Quarta, 05 de outubro de 2016, 13h53

Último trimestre inicia com cenário estável nos preços do animal vivo


Mesmo que o último trimestre ainda não tenha apresentado aumento no valor do animal vivo, os suinocultores ao menos podem respirar aliviados com a estabilidade da Bolsa de Suínos. Em Minas Gerais, o valor de R$ 4,20 Kg/vivo permanece intacto há mais de 30 dias. São Paulo, produtores e frigoríficos também optaram por manter as referências da semana passada, R$ 4,11 a R$ 4,21. Em Santa Catarina, os R$ 3,90 definido na última semana de setembro também permanece. Preço pago pelo quilo do suíno vivo continua em R$ 3,92 no Rio Grande do Sul.

Santa Catarina

De acordo com o presidente da Associação Catarinense dos Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, informou que a decisão dos produtores de manter o preço em R$ 3,90 teve em vista as dificuldades que o mercado interno ainda enfrenta. “A boa notícia é que, segundo os economistas, agora começou uma pequena retomada no mês de setembro. Acreditamos que isso vai alavancar para que melhore, até o final do ano, o consumo no mercado interno, fazendo com que as coisas no geral melhore”, avalia. “A esperança é o que o mercado tenha um otimismo maior e as coisas comecem a andar a partir do último trimestre”, acrescenta.

Mesmo que o mercado interno não esteja tão favorável ao suinocultor catarinense, já é esperado que no mês de novembro a Coréia do Sul confirme importações da carne suína do Estado – levando em consideração as referencias sanitárias catarinenses – e traga mais animo ao mercado.

São Paulo

Os suinocultores paulistas decidiram pela manutenção dos preços, em R$ 77 a R$ 79/@ condições de bolsa. No mercado de animal abatido registra carcaças entre R$ 6 a R$ 6,40/Kg, entretanto bastante disputado. Ferreira Júnior, presidente da Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS), fala sobre a resistência em aumentar os preços. “Ocorre uma grande resistência em aumentar os preços, fato justificado pela recessão de consumo, diante ainda das incertezas da macroeconomia atual”, explica.
Mesmo que o mês de setembro apresente números favoráveis de exportação da carne suína, com os volumes acima de média histórica, Ferreira explica que em contra partida os preços ficam abaixo do volume, em função do câmbio. “Segundo analistas, o ideal seria trabalhar o dólar em torno de R$ 3,50 e não R$ 3,20”, avalia. 




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