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Agro
Terça, 31 de outubro de 2017, 17h14

Conheça e escolha o método mais adequado de irrigação para sua propriedade


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O interesse pela irrigação, no Brasil, emerge nas mais variadas condições de clima, solo, cultura e socioeconomia. Não existe um sistema de irrigação ideal, capaz de atender satisfatoriamente a todas essas condições e aos interesses envolvidos. O ideal é selecionar o sistema de irrigação mais adequado para atender aos objetivos desejados. O processo de seleção requer análise detalhada das condições apresentadas, ou seja, a cultura, solo e topografia.

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Método de irrigação é a forma pela qual a água pode ser aplicada às culturas. Basicamente, são quatro: superfície, aspersão, localizada e subirrigação. Para cada método, há dois ou mais sistemas de irrigação, que podem ser empregados. A razão pela qual há muitos tipos de sistemas de irrigação é a grande variação de solo, clima, culturas, disponibilidade de energia e condições socioeconômicas para as quais o sistema de irrigação deve ser adaptado.

No método da aspersão, jatos de água lançados ao ar caem sobre a cultura na forma de chuva. As principais vantagens dos sistemas de irrigação por aspersão são: facilidade de adaptação às diversas condições de solo e topografia; maior eficiência de distribuição de água, quando comparado com o método de superfície; pode ser totalmente automatizado; pode ser transportado para outras áreas; as tubulações podem ser desmontadas e removidas da área, o que facilita o tráfego de máquinas. Assim como os outros métodos a irrigação por aspersão também tem limitações. Dentre elas pode-se elencar os custos de instalação e operação mais elevados que os do método por superfície; a influência das condições climática, a disseminação de doenças cujo veículo é a água e vários outros.

Na irrigação por superfície, a distribuição da água se dá por gravidade através da superfície do solo. As principais vantagens são: menor custo fixo e operacional; equipamentos simples; não sofre efeito de vento; menor consumo de energia quando comparado com aspersão e não interfere nos tratos culturais. Por outro lado, na lista das limitações estão a dependência de condições topográficas; a sistematização do terreno; o dimensionamento que envolve ensaios de campo; o manejo das irrigações que é mais complexo; as frequentes reavaliações de campo para assegurar bom desempenho e se mal planejado e manejado, pode apresentar baixa eficiência de distribuição de água.

Quando se trata da irrigação localizada a água é, em geral, aplicada em apenas uma fração do sistema radicular das plantas, empregando-se emissores pontuais (gotejadores), lineares (tubo poroso ou "tripa") ou superficiais (microaspersores). A proporção da área molhada varia de 20 a 80% da área total, o que pode resultar em economia de água. O teor de umidade do solo pode ser mantido alto, através de irrigações freqüentes e em pequenas quantidades, beneficiando culturas que respondem a essa condição, como é o caso da produção de milho verde. O custo inicial é relativamente alto, tanto mais alto quanto menor for o espaçamento entre linhas laterais, sendo recomendado para situações especiais como pesquisa, produção de sementes e de milho verde. É um método que permite automação total, o que requer menor emprego de mão de obra na operação. Os principais sistemas de irrigação localizada são o gotejamento, a microaspersão e o gotejamento subsuperficial.

 

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Com a subirrigação, o lençol freático é mantido a uma certa profundidade, capaz de permitir um fluxo de água adequado à zona radicular da cultura. Geralmente, está associado a um sistema de drenagem subsuperficial. Havendo condições satisfatórias, pode-se constituir no método de menor custo. No Brasil, esse sistema de irrigação tem sido empregado com relativo sucesso no projeto do Formoso, estado de Tocantins.

NOVIDADE DO SENAR-BRASIL – Integrantes do Comitê Técnico do Programa de Irrigação do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) se reuniram na semana passada, em Brasília, para traçar estratégias para a iniciativa que vai levar conhecimento técnico sobre irrigação aos produtores. O assessor técnico da Diretoria de Educação Profissional e Promoção Social do SENAR, Rafael Diego Nascimento da Costa, apresentou as duas vertentes que vão nortear as ações do programa. "Realizamos a formação de instrutores, buscamos parcerias e elaboramos os materiais didáticos para as capacitações. A ideia é atuar com a agricultura irrigada para a melhoria da produtividade focando no uso eficiente dos sistemas de irrigação", falou o assessor.

Ele explicou ainda que os produtores poderão atuar de maneira estratégica em Comitês de Bacias Hidrográficas. No encontro, os participantes conheceram os títulos das cartilhas que serão usadas como material pedagógico e tiveram acesso ao detalhamento dos módulos das capacitações. Eles terão acesso ao conteúdo para realizar as considerações técnicas. Antes mesmo do lançamento, o Programa de Irrigação do SENAR já conta com uma rede de parceiros, entre eles Instituto INOVAGRI, Instituto Galille, Embrapa e NETAFIM. Essas empresas são referência em capacitação e transferência de tecnologias.

 




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