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Agro
Quarta, 31 de janeiro de 2018, 15h53

Armazenamento adequado garante a qualidade do milho


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No Brasil, o cultivo do milho é tradicional tanto nas pequenas, quanto nas grandes propriedades. Mato Grosso é famoso por estar entre os maiores produtores do Brasil. Mas é importante frisar que uma colheita satisfatória, exige o conhecimento de métodos que ajudam na melhoria das condições de plantio. A escolha de um sistema baseia-se na realidade dos pequenos produtores e não no estabelecimento rígido de um método. O que é bom para um, pode não ser para o outro. Por isso, é importante conhecer tecnologias e práticas, ainda que simples, empregá-las, experimentá-las e escolher as mais adequadas.

Já quando o assunto é armazenamento, é preciso conhecer os aspectos que envolvem essa atividade. Existem vários tipos de armazenagem para atender às diferentes condições locais e aos diferentes produtos, bem como às características da propriedade. Nas pequenas, por exemplo, entre os métodos mais comuns estão o armazenamento de espigas e o a granel. Muitos produtores têm dúvidas sobre como proceder. Assim sendo, o ideal é buscar qualificação para fazer o armazenamento de forma adequada.

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É importante destacar que os principais problemas para o armazenamento dos grãos são o ataque de pragas e doenças e a umidade do grão. Para evitá-las, existem diversas formas de armazenamento do milho e o que vai determinar a escolha do método é o nível tecnológico, a disponibilidade de recursos e o volume a ser armazenado.

É importante ressaltar que a armazenagem interfere na qualidade do produto. No caso das pequenas propriedades, tradicionalmente, o milho é guardado como espiga ou em paiol, mas tais práticas por elas mesmas não são garantias de que o milho não sofrerá danos. Outros fatores precisam ser considerados nessa atividade, como as cultivares e a colheita.

Armazenamento de espigas – Um método simples e que exige baixo investimento, mas também tem vantagens e desvantagens. Esse método é mais dependente da cultivar utilizada para a manutenção da qualidade do produto, o melhor empalhamento das espigas favorece a boa conservação, desfavorecendo o ataque de pragas. Mas, mesmo assim, uma desvantagem é que ocorrem grandes perdas. O paiol é o local de alvenaria designado para abrigar o milho. Ele pode ser construído com material da própria fazenda e precisa ser arejado e protegido contra roedores e insetos. Mas, tal prevenção não é suficiente. Embora a palha dê proteção ao milho, quando o período de armazenagem é longo, é preciso efetuar o controle de pragas. Os paióis abertos costumam receber espigas com palha e os fechados guardam as sem palha. Esses métodos podem atender tanto à comercialização quanto à alimentação animal.

Armazenamento a granel – neste caso, o milho vai para o depósito depois do processo de debulha. Nem a palha nem o sabugo são armazenados. Já que dessa forma os grãos ocupam menor espaço, ela é recomendada para produções em grande quantidade. Para isso, mesmo as pequenas propriedades costumam usar máquinas que colhem e debulham simultaneamente. Nesse método, os grãos são guardados em sacos e os locais designados para a conservação deles podem ser tanto os paióis quanto os silos e armazéns. O silo é a forma mais utilizada e mais segura de armazenamento do milho em grão porque permite maior controle da qualidade, dada a facilidade de associação com sistemas de secagem com ar forçado.

Em Mato Grosso o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-MT) oferece o treinamento de 40 horas de Cultivo e armazenamento de milho em pequenas propriedades rurais. Este curso tem como objetivo mostrar aos participantes as técnicas de cultivo e armazenamento de milho em pequenas propriedades rurais. O conteúdo inclui assuntos como sistema convencional e conservacionista, amostragem de solo, época de plantio e arranjo espacial das plantas. Mas não é só isso, os participantes também têm acesso a assuntos como plantio manual, com tração animal e também o mecanizado. Os interessados em saber mais sobre este treinamento devem procurar o Sindicato de Produtores Rurais de seu município para saber se há turmas previstas e se há vagas para este treinamento.

DICAS

Conservação do solo – antes do preparo do terreno, é preciso garantir que ele esteja em ótimo estado para os próximos plantios, por meio do controle da erosão e da melhoria das condições físicas, químicas e biológicas do solo.

Preparo do solo – Após providenciar as medidas de conservação, inicia-se o preparo do solo. E como é de se esperar, nessa fase, são realizados procedimentos que propiciam o desenvolvimento ideal das plantas. O objetivo é controlar as plantas daninhas e adequar as condições de aeração, umidade e temperatura para favorecer à cultura do milho. Mas, para cumprir esse objetivo, nem sempre é necessário que o produtor realize o preparo do solo em toda a área de cultivo. Isso vai depender das suas condições, que estão relacionadas ao tipo de solo e suas propriedades físicas e químicas, mas também a outras características da área de plantio.




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