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Agro
Quinta, 25 de abril de 2013, 10h31

Miniusinas de algodão vão às pequenas propriedades


Com 8 horas de trabalho por dia durante o período de quatro meses no ano, o descaroçador pode beneficiar a produção de uma área de 70 hectares

A cultura do algodão é uma das principais alternativas para geração de renda na agricultura familiar, principalmente, na região do Semiárido Nordestino. No entanto, o produto vem sendo vendido em rama ou caroço, deixando os pequenos agricultores com lucro bem inferior em relação a quem comercializa o produto já beneficiado, ou seja, o caroço separado da pluma.

Com o objetivo de beneficiar o algodão cultivado por pequenos produtores, a Embrapa Algodão desenvolveu uma miniusina itinerante, composta por descaroçador móvel e prensa enfardadeira. Os equipamentos podem ser transportados por veículo utilitário ou trator até as pequenas propriedades, o que possibilita ao produtor uma maior agregação de valor à sua produção.

Miniusina itinerante abre possibilidade de um melhor aproveitamento econômico da cotonicultura entre pequenos produtores

“Com isso, o agricultor ganha mais ao vender a fibra diretamente à indústria têxtil e ainda fica com o caroço para o próximo plantio, enquanto o excedente pode alimentar os animais”, explica o pesquisador Odilon Reny Ribeiro.

O descaroçador com prensa enfardadeira conta com vários dispositivos que realizam a separação da fibra da semente e o enfardamento. A capacidade de beneficiamento do descaroçador é de até 90 quilos de algodão por hora. Após a limpeza e descaroçamento, a fibra é conduzida manualmente à prensa, que produz fardos de tamanho convencional, de 70 a 80 quilos. Para colocar a máquina em funcionamento, são necessários três trabalhadores.

Segundo pesquisador, esta tecnologia social renova o âmimo à produção algodoeira na agricultura familiar

Ribeiro estima que, considerando a produtividade do algodão no Nordeste, com 8 horas de trabalho por dia durante o período de quatro meses no ano, o descaroçador teria uma capacidade de beneficiar a produção de uma área equivalente a 70 hectares. “Vale ressaltar que essa é uma tecnologia social, direcionada especialmente para associações ou cooperativas, que vão dar um novo ânimo à produção de pluma em pequenas propriedades”, diz o pesquisador.



26/04/13, 10:10
José Tibúrcio de Carvalho Filho disse:

Bom dia, Somos testemunhas do funcionamento de mini usinas, mas é bom que a EMBRAPA, participe do processo de melhorias para o melhor funcionamento da máquina, desde já , considero uma excelente invenção.


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