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Agro
Segunda, 25 de novembro de 2013, 09h42

Milho VT PRO 2, que reúne ganho de produtividade é a recomendação para a safrinha


Tecnologia transgênica é eficiente no combate a pragas como lagartas do cartucho, broca do colmo e lagarta da espiga

 

Os produtores de milho já estão se preparando para o plantio da segunda safra no país, a chamada “safrinha”. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os rendimentos médios na última safra chegaram a 5,05 toneladas por hectare. “Cada vez mais, o produtor brasileiro precisa investir em híbridos e tecnologias capazes de aumentar e proteger a produtividade, além de proporcionar boa rentabilidade à sua lavoura”, afirma Thiago Bortoli, gerente de Biotecnologia para Milho da Monsanto.

A recomendação para a safrinha é a tecnologia para milho VT PRO 2, que permite o eficiente controle de pragas e plantas daninhas, com aumento de produtividade médio de 10% a 12%, quando utilizada corretamente. Além da tolerância ao herbicida glifosato, a biotecnologia VT PRO 2 possui duas proteínas Bt com modos de ação diferentes. Elas auxiliam no manejo das principais pragas que atacam a cultura do milho, como as lagartas do cartucho, da espiga e a broca do colmo, e ainda possibilita a implantação da área de refúgio em 5%. “O milho VT PRO 2 é uma ferramenta que colabora com o manejo de pragas e plantas daninhas e representa um ganho de produtividade ao agricultor”, completa Thiago Bortoli.

O ganho de produtividade é um dos benefícios da tecnologia Roundup Ready 2 (RR2), tolerante ao herbicida glifosato e presente no milho VT PRO 2, que possibilita o controle mais eficaz das plantas daninhas que competem com o milho por água, luz e nutrientes. Desenvolvida pela Monsanto e utilizada em diversas regiões do país nas últimas safras de milho, a tecnologia Roundup Ready 2 proporciona ao agricultor uma série de vantagens produtivas que se tornaram ainda mais evidentes por meio do Programa de Manejo Assistido realizado pela empresa nos últimos dois anos. Desde a safrinha 2011 até este ano, após acompanhamento com cerca de 1.700 agricultores, os resultados revelam que a tecnologia Roundup Ready 2 venceu 75% dos testes comparativos, um incremento médio de 4,2 sacos a mais por hectare de produtividade em relação ao manejo convencional.

“A tecnologia RR2 possibilita maior eficiência no manejo e um ganho operacional”, afirma Bortoli. Segundo o gerente de biotecnologia, a elevada seletividade dos híbridos, associada às características do herbicida, permite que o produtor faça aplicações em momentos mais propícios para o controle das plantas daninhas.

Conforme o técnico agrícola e gerente de uma propriedade na região de São Gabriel do Oeste (MS), Jorge Bronstrup, a tecnologia Roundup Ready 2 (RR2) presente no milho VT PRO2 proporciona um bom controle de invasoras de folha estreita. Em áreas experimentais da lavoura que administra, Bronstrup conseguiu oito sacas a mais por hectare com o milho VT PRO 2. “É o terceiro ano que plantamos e os resultados são positivos”, afirma. Já para o produtor Silvio Brunetta, de Santo Antônio do Leste (MT), um dos principais benefícios do milho com a tecnologia VT PRO 2 é o ganho de produtividade. “Os rendimentos médios são 10% a mais que no milho convencional”, ressalta Brunetta.

Para complementar o controle com glifosato e adotar o manejo integrado de plantas daninhas, o produtor deve utilizar um herbicida que apresente ação residual como a atrazina. Além de controlar os novos fluxos, esse herbicida permite o melhor manejo da lavoura e do banco de sementes, possibilitando a colheita no limpo. “Nos híbridos com a tecnologia VT PRO2, o glifosato pode ser utilizado sem provocar danos à cultura, além de não apresentar limitações para aplicação de adubação de cobertura”, destaca o gerente de Biotecnologia para Milho da Monsanto.

Manejo

Uma colheita eficiente, além de manter a produtividade, reduz o número de plantas voluntárias de milho. Os grãos que não são colhidos e caem no solo podem germinar antes ou após o plantio de soja, conforme o início das chuvas, podendo competir por nutrientes e água. De acordo com Ramiro Ovejero, gerente de regulamentação da Monsanto e especialista no controle de plantas daninhas, para o manejo das plantas voluntárias, o produtor deve utilizar na sua lavoura os herbicidas chamados graminicidas. “Quando utilizados na dose e no momento corretos, esses herbicidas conseguem um controle efetivo das plantas voluntárias de milho. Assim, o agricultor evita os efeitos competitivos na cultura da soja, permitindo o melhor desenvolvimento desta lavoura e a manifestação do potencial produtivo da tecnologia”, ressalta Ovejero.

O produtor Milton Fornari, de Cascavel (PR), plantou a tecnologia para milho VT PRO 2 na última safra e disse que o manejo com graminicidas foi eficiente e teve baixo custo. “Apliquei apenas uma vez logo após a germinação da soja e funcionou muito bem, além de ser fácil de fazer”, destaca. De acordo com Fornari, o uso da tecnologia permitiu deixar a lavoura mais limpa e com menos plantas daninhas. “Gostei da tecnologia e inclusive reservei sementes para a próxima safra”, afirma o produtor.

Sobre a Monsanto

Presente há 50 anos no Brasil, a Monsanto é uma empresa dedicada à agricultura e referência em inovação tecnológica. Pioneira no desenvolvimento de herbicidas, sementes convencionais e geneticamente modificadas, a Monsanto busca soluções sustentáveis que proporcionem aos agricultores produzir mais, conservar mais e melhorar vidas. Para isso, investe anualmente mais de US$ 1 bilhão em pesquisa e novos produtos, além de compartilhar seu conhecimento com produtores para ampliar o seu acesso a modernas tecnologias agrícolas. Desde que chegou ao país, em 1963, a Monsanto cresceu em estrutura e no desenvolvimento de soluções para o campo, o que faz da unidade brasileira a segunda maior e mais importante da companhia em todo o mundo. Cerca de 2.500 funcionários trabalham nas fábricas e escritórios distribuídos pelo Brasil.

A Monsanto faturou R$ 3,4 bilhões no Brasil em 2012 produzindo e comercializando a linha de herbicidas Roundup, sementes de soja convencional (Monsoy) e geneticamente modificada (tecnologia Roundup Ready®), sementes convencionais e geneticamente modificadas de milho (Agroeste, Sementes Agroceres e Dekalb), sementes de sorgo, algodão (Deltapine) e, ainda, sementes de hortaliças (Seminis). Em novembro de 2008, passou a atuar no mercado de cana-de-açúcar com a marca Canavialis.

 




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