Prefeitos do Araguaia discutem demarcação de terra em Brasília

Os prefeitos da região do Araguaia participaram de uma audiência na secretaria do Patrimônio da União ontem, no Ministério do Planejamento, em Brasília. O objetivo foi discutir a polêmica situação que envolve a grilagem de terras, e o uso sustentável da áreae delimitação dos terrenos da União na região. Os gestores foram acompanhados de várias lideranças, entre o presidente da Associação dos Municípios da região, Gaspar Lazari, deputado estadual Baiano Filho, deputado federal, Valtenir Pereira, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municipios, Valdecir Luiz Colle, Chiquinho e o presidente eleito da AMM, Neurilan Fraga.

O governo federal delimitou uma gleba de aproximadamente 1,6 milhão de hectares de terras de propriedade da União, na divisa dos estados de Mato Grosso e Tocantins, sujeita a inundações periódicas do rio Araguaia. A área se estende pelos municípios de Canabrava do Norte, Luciara, Novo Santo Antônio, Porto Alegre do Norte, Santa Terezinha e São Félix do Araguaia e outros.

A secretária Cassandra Nunes informou que o órgão está cumprindo com sua missão de proteger o patrimônio público federal. A pasta responde pelos trabalhos relacionados à demarcação e ampliação de reservas indígenas. Para o procurador da República Wilson Rocha Assis, os esforços do Ministério Público Federal e da secretaria do Patrimônio da União caminham no sentido de garantir segurança jurídica para todos os grupos humanos que habitam a região.

O prefeito de São Félix do Araguaia, José Antônio de Almeida, Baú, ressaltou que as terras são todas escrituradas. “A natureza é protegida, pois há legislação que garante essa preservação. A população tem sofrido as consequências e precisa de socorro”, disse ele

Os investidores estão se afastando da região por causa da medida tomada. Conforme o prefeito é um absurdo o que estão fazendo. “Cobraremos da União um posicionamento quanto aos impactos sobre os municípios do Araguaia”, disse o prefeito Gaspar Lazari