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Fonte: Só Notícias/Editoria com Herbert de Souza
(foto: divulgação) |
A principal rodovia que liga o Nortão a Cuiabá foi bloqueada, há pouco, no km 943, entre Nova Santa Helena e Itaúba, por índios. Carretas, caminhões, ônibus, carros e motos não passam e não houve intervalo no bloqueio durante o almoço. A PRF informou, ao Só Notícias, que autoridades estão reunidas, em Cuiabá, “na busca de uma solução pacífica e rápida para a situação”. Neste encontro teria sido informado que vários dos pedidos já teriam sido atendidos. Os índios das tribos Terena e Maben-Grokre protestam alegando que falta assistência na área de saúde.
Eles estão concentrados na rodovia desde ontem, quando advertiram que se os pedidos não fossem atendidos iriam interromper o tráfego. Reclamam obras de saneamento e postos de saúde inacabados; falta de remédios e profissionais, diminuição no número de viaturas, falta de infraestrutura nas bases de atendimento, ausência de combustíveis para carro, barco e avião, além de motores geradores e placas solares que utilizam para obter energia e conservar medicamentos e carência de horas de voo para urgências. Outra reivindicação seria a exoneração da coordenadora distrital de Saúde Indígena, que está no comando há oito meses. Esta teria suspendido contratos e convênios supostamente superfaturados, além de ter demitido alguns indígenas envolvidos nesta situação.
(foto: divulgação) |
Uma fonte informou que foi feito contrato com representante do Sesai e com o cacique Sirenio, a maioria das reivindicações está sendo atendida. Mas não foi confirmado se será atendido pedido de exoneração da coordenadora Sana, responsável pela região, com pouco menos de 8 meses no cargo.
Inicialmente seriam 60 indígenas que colocaram pedaços de madeira e pneus e atearam fogo. Mas há poucos chegaram mais manifestantes.
De acordo com a PRF, o posicionamento irredutível dos índios já está causando irritação. A situação que era tranquila pela manhã, começa a ficar tensa. A polícia tem tentado manter os motoristas afastados do local do bloqueio para evitar discussões, mas os caminhoneiros estariam tentando avançar sobre o bloqueio.
A PRF informou que enquanto durar o bloqueio há a possibilidade dos motoristas passarem por rodovias estaduais em Nova Santa Helena, Marcelândia e Cláudia. Não foi informado quantos quilômetros aumentaria pegando este trajeto.
Atualização
A rodovia está bloqueada há mais de 7 horas entre Nova Santa Helena e Itaúba (cerca de 95 km de Sinop) e índios das tribos Terena e Maben-Grokre permanecem irredutíveis para não liberar a passagem de carretas, caminhões e veículos. Ambulâncias passam. A Polícia Rodoviária Federal tentou convencê-los a fazerem uma pausa e permitir que centenas de pessoas que estão nas longas filas -sentido Cuiabá e Nortão- possam passar. Muitos estão sem comida, água e pressionaram os manifestantes a saírem da pista. Alguns motoristas estão irritados com transtornos, prejuízos e atrasos causados pelo manifesto e a polícia evitar que se aproximem do ponto de bloqueio dos índios para evitar conflitos. Alguns mandaram mensagens para familiares que, nas redes sociais, estão criticando o local onde o manifesto é feito. Na página de Só Notícias no Facebook, uma internauta diz que concorda "com o protesto, mas por que não vão protestar em frente aos órgãos públicos. Vão pra Cuiabá, Brasília, o povo nao tem que pagar mais essa conta do descaso dos governantes".
Outra mulher critica o manifesto. "Meu esposo está lá parado sem água para beber e esses desocupados dos índios com água, comida e proteção da polícia. Eles não querem terra, então vão pra meio da floresta e deixa quem está trabalhando em paz".
Aluns motoristas que conheceram a região conseguiram usar uma rota alternativa passando por rodovias estaduais de acesso aos municípios de Santa Helena, Marcelândia, Claudia e chegando na BR-163. Mas, muitos que não conhecem estão nas filas.
A Funai está analisando as reivindicações e procurando atendê-las para que o grupo libere a rodovia. Eles reclamam obras de saneamento e postos de saúde inacabados, falta de remédios e profissionais, diminuição no número de viaturas, falta de infraestrutura nas bases de atendimento, ausência de combustíveis para carro, barco e avião, além de motores geradores e placas solares que utilizam para obter energia e conservar medicamentos e carência de horas de voo para urgências. Outra reivindicação seria a exoneração da coordenadora distrital de Saúde Indígena, que está no comando há oito meses. Esta teria suspendido contratos e convênios supostamente superfaturados, além de ter demitido alguns indígenas envolvidos nesta situação.
A pista foi bloqueada por volta das 8:40hs. Inicialmente seriam 60 indígenas que colocaram pedaços de madeira e pneus e atearam fogo. A polícia tem tentado manter os motoristas afastados do local do bloqueio para evitar discussões, mas os caminhoneiros estariam tentando avançar sobre o bloqueio.
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