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Quinta, 23 de abril de 2015, 14h49

Aluna do IFMT Cáceres intensifica formação na área de Tecnologia em Biocombustíveis nos EUA


Natural de Cáceres, município situado no pantanal mato-grossense, a acadêmica do Curso de Tecnologia em Biocombustíveis do Instituto Federal de Mato Grosso, Campus Cáceres, Mayara Chagas de Ávila, 21 anos, encontrou no programa "Ciência Sem Fronteiras" a possibilidade de realizar o sonho de estudar nos Estados Unidos da América, EUA. Ela é uma das 50 bolsistas do programa, de cursos de graduação de instituições brasileiras, que estudam em intercâmbio na University of Georgia, a mais antiga e maior instituição de ensino superior e pesquisa do estado norte-americano da Georgia.

No intercâmbio, oferecido pelo governo federal, que tem como objetivo a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira, Mayara cursa disciplinas na área ambiental relacionadas a matriz do seu curso no IFMT, além de escrita acadêmica para aprofundamento em língua inglesa.

"A experiência está sendo maravilhosa. Eu sempre gostei de inglês. Estou crescendo como pessoa porque tenho outros desafios para encarar. O apoio para área de pesquisa e acesso à realidade de produção de conhecimentos aqui vão me ajudar no crescimento profissional. Quando eu voltar para o Brasil e terminar o curso já quero tentar o edital de mestrado", afirma.

A ideia de ser pesquisadora motiva a dedicação da aluna no programa e tem como base as experiências em iniciação científica nos primeiros semestres do curso de graduação no IFMT Cáceres em projetos de pesquisa na área de produção de biodiesel.

"Meu orientador, professor Demétrio, e a minha mãe, Maribel, me ajudaram muito. Sempre me estimulando. Quando estava no segundo projeto de pesquisa no IFMT eu senti muito mais a necessidade da língua inglesa, então intensifiquei meus estudos. Depois fiz o processo do 'Ciência Sem Fronteiras'", conta a acadêmica.

Mayara cursou o ensino médio também no IFMT Cáceres no Curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas Integrado ao Ensino Médio e destaca o papel da educação integral como base para a sua formação. "Ter estudado o ensino médio no IF, com a rotina intensa de estudos da educação integral me ajudou a chegar aqui. Aprendi a organização de tempo, com disciplina e dedicação. E a cada dia vejo como esse aprendizado é indispensável nos meus estudos", afirma.

Acesso ao Programa

O Programa Ciência Sem Fronteiras é desenvolvido pelo governo brasileiro por meio do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Oferece bolsas para estudantes e pesquisadores no país e no exterior, em Doutorado, Pós-doutorado, Graduação, para Desenvolvimento Tecnológico e Inovação no Exterior e para atração de jovens talentos e pesquisador visitante especial no Brasil.

Para participar da Graduação Sanduíche, como é denominada a modalidade voltada para alunos de cursos superiores, o candidato precisa estar matriculado em instituição de ensino superior no Brasil em cursos relacionados às áreas prioritárias do programa. Como requisitos, o aluno necessita ter sido classificado por meio de nota do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, com no mínimo 600 pontos; possuir bom Desempenho Acadêmico e ter concluído no mínimo 20% e no máximo 90% do currículo previsto para o curso de graduação.

Entre os benefícios o programa oferece auxílio instalação; auxílio material didático, passagens aéreas; seguro saúde e mensalidade de bolsa.

"Cheguei nos EUA com apartamento mobilhado. O programa custeia todas as despesas com residência e alimentação. São cinco restaurantes em que posso fazer quantas refeições quiser a qualquer hora. O transporte é gratuito, tanto no ônibus da universidade como no transporte da cidade e recebo uma bolsa para outras despesas", conta Mayara.

Com duração de 12 meses de estudos no exterior, o programa pode estender a permanência do aluno graduando em até 18 meses quando incluir curso de idioma.

"Os estudantes pensam que é muito difícil conseguir, mas não é. O programa é muito acessível e inclusive sobram vagas. O que falta são as pessoas estudarem a língua, especialmente o Inglês, que tem sido a maior barreira para acesso ao 'Ciência Sem Fronteiras' ", destaca Mayara. 




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