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Segunda, 27 de abril de 2015, 16h56

Combate a tuberculose é tema de palestra na Cadeia de Alto Araguaia


Participaram do evento 34 pessoas (25 recuperandos, 5 agentes penitenciários e 4 profissionais do Nasf

A Cadeia Pública de Ato Araguaia recebeu profissionais do Núcleo de Assistência da Saúde da Família (Nasf), para ministrar palestra sobre os Cuidados e Prevenção da Tuberculose. Além da palestra, os servidores foram atualizados sobre o manejo clínico dos pacientes e uma blitz educacional foi realizada com a população carcerária e familiares em visita a unidade.

A iniciativa é uma parceria do Governo do Estado com a Secretaria de Saúde do município, que realiza ações preventivas junto à populações vulneráveis, como parte de campanha nacional. O curso foi mediado por uma equipe formada por uma coordenadora, uma psicóloga, uma assistente social e um enfermeiro. Participaram do evento 25 recuperandos e cinco agentes penitenciários.

O diretor da cadeia, Luiz Gustavo da Silva Machado, disse que esse foi um momento de aprendizado para todos. “Agradeço a colaboração da equipe do Nasf, que auxiliou, tirou dúvidas e apresentou materiais explicativos aos recuperandos”, disse. “É muito importante esse tipo de palestra para evitar episódios nesta unidade. São ações que trazem benefícios, não só para os internos, mas também para os servidores”, completou.

Ações como essa também foram desenvolvidas na Penitenciária Central do Estado (PCE), com a realização de um ciclo de palestras, cujo objetivo principal era alertar a população sobre a gravidade da doença quando não tratada corretamente, e da importância de se completar o tratamento.

Segundo dados do Ministério da Saúde, o risco de adoecimento por tuberculose em populações privadas de liberdade é 28 vezes maior do que nas demais pessoas, devido ao ambiente fechado que favorece a proliferação da doença. “A partir do momento que é feito o diagnóstico da tuberculose, inicia-se a medicação e após 15 dias de tratamento o paciente já não transmite mais a doença. O tratamento dura em média seis meses”, disse a psicóloga da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Luana Silva de Resende Medeiros, explicando que quanto mais cedo se descobre a enfermidade, mais rápida é a cura.

Dia Mundial de Combate à Tuberculose

A data foi criada em 1982 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em homenagem aos 100 anos do anúncio do descobrimento do bacilo causador da tuberculose, ocorrida em 24 de março de 1882, pelo médico Robert Koch. Cada paciente com tuberculose pulmonar que não se trata, pode infectar em média 10 a 15 pessoas por ano.

Sintomas e tratamento

Os principais sintomas da tuberculose são tosse por mais de duas semanas, produção de catarro, febre ao entardecer, sudorese, cansaço, dor no peito, falta de apetite e emagrecimento. Nos casos mais avançados, pode aparecer escarro com sangue. A vacina BCG é obrigatória para menores de um ano, pois protege as crianças contra as formas mais graves da doença. O tratamento deve ser feito por um período mínimo de seis meses, diariamente e sem nenhuma interrupção.  




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