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Sexta, 29 de maio de 2015, 10h36

Unemat realiza 4ª edição do Seminário Internacional Fronteira Oeste


O curso de História da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) está realizando o IV Seminário Internacional Fronteira Oeste: Poder, Economia e Sociedade. Com o tema ‘Negociações, tensões, conflitos e integração nas fronteiras do espaço central da América do Sul’, o evento teve início na terça-feira (26) e prossegue até Hoje (29). A 4ª edição do seminário é realizado pelo grupo de pesquisa Fronteira Oeste: Poder, Economia e Sociedade, pela Faculdade de Ciência Humanas e pelo curso de História.

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De acordo com um dos organizados do evento, professor Domingos Sávio da Cunha Garcia, tanto o grupo de pesquisa quanto o evento têm como foco o estudo de questões historiográficas relacionadas a um espaço de fronteiras. “Aqui, na região central, no coração da América do Sul, temos uma fronteira política, mas também temos uma fronteira étnica, ambiental, linguística, cultural, entre outras, e todas estas fronteiras são vistas aqui em sua dimensão histórica”, explica Domingos. “Portanto, este seminário traz para o debate, aqui na Unemat, pesquisadores que trabalham com a temática da fronteira em outras instituições no Brasil e no exterior, estabelecendo um diálogo acadêmico cujo objetivo é construir uma massa de conhecimento acerca da fronteira que nos permita olhar para o espaço de fronteira que nós vivemos e poder ter uma dimensão histórica deste espaço de fronteira, cujas questões se projetam no tempo presente, no nosso dia a dia”, afirma o professor.

O grupo de pesquisa Fronteira Oeste é composto por historiadores da Unemat, mas também integrado por historiadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e da Universidade de La Paz, na Bolívia.

 

Programação

O evento contou com conferências, mesas redondas, reuniões de trabalho e palestras. Na terça-feira (26), a professora Mercedes Avellaneda, da Universidade de Buenos Aires, na Argentina, abriu o seminário falando sobre a escravidão indígena nos séculos XVII e XVIII em relação à região do Paraguai e de chiquitos no oriente boliviano.

Na tarde de quarta-feira (27), uma mesa redonda discutiu sobre negociações, tensões e conflitos na fronteira oeste da América portuguesa no século XVIII. Participaram da mesa redonda os professores Loiva Canova, da UFMT, Ione Aparecida Martins Castilho Pereira, da PUC-RS, e Otávio Ribeiro Chaves, da Unemat.

Já na noite de quarta-feira, os professores Arno Alvarez Kern, da PUC-RS, Maria de Fátima Gomes Costa, da UFMT, e Marli Auxiliadora de Almeida, da Unemat, compuseram mesa redonda com o tema ‘Fronteira e história indígena’.

‘A fronteira como tema de discurso’ foi o tema da mesa redonda da tarde de hoje, quinta-feira (28). Os professores Paulo Celso Miceli, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Vanda da Silva, do Arquivo Público de Mato Grosso (APMT), e João Edson de Arruda Fanaia (Unemat) participaram do debate.

A programação continua hoje à noite, com uma mesa redonda sobre conflitos, revoltas e negociações na fronteira oeste no longo século XIX. Participarão os professores Ana Maria Lema Garret, da Bolívia, Paulo Roberto Cimó Queiróz, da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), e Domingos Sávio, da Unemat.

Amanhã, sexta-feira (29), uma mesa redonda composta pelos professores Laetitia Perrier Bruslé, do Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento, de Marselha, na França, e João Ivo Puhl (Unemat).

O seminário internacional se encerra na noite de sexta-feira, com conferência sobre memória, fronteira e escrita da História na narrativa de Alfredo Taunay, ministrada pela professora Wilma Peres Costa, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
 




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