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Quarta, 21 de setembro de 2016, 16h59

Sinop ganha nova performance com PJe


A tramitação processual na Comarca de Sinop (500 km ao norte de Cuiabá) ganhou mais celeridade e segurança a partir desta terça-feira (20 de setembro), com a implantação do Processo Judicial Eletrônico (PJe), em solenidade realizada na sede do Fórum local. O novo sistema, que irá substituir o Projudi (Processo Judicial Digital), é um dos mais modernos já utilizados pelo Judiciário brasileiro.

Em princípio, o software entra em operação no Juizado Especial Cível e nas 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª e 6ª Varas Cíveis, mas irá se estender às demais conforme a expansão do sistema. A virtualização das ações oferece ainda como benefícios diretos a redução de custos, acesso online aos autos 24 horas por dia e sustentabilidade, questões amplamente defendidas pela atual direção do Tribunal de Justiça.

Aproximadamente 17 mil processos foram migrados para o PJe, que passará a ser utilizado obrigatoriamente na unidade judiciária a partir do dia 10 de outubro.

Durante a cerimônia, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Paulo da Cunha, que faz questão de acompanhar de perto as implantações do sistema, pontuou o quanto a plataforma irá impulsionar a prestação jurisdicional e simplificar o acesso da população à Justiça. “O mundo hoje é conectado e o Poder Judiciário de Mato Grosso tem que acompanhar esta evolução. O PJe representa a inclusão do Judiciário na era do processo eletrônico, que vai além da automação processual, traz consigo o novo patamar de governança para a efetivação de uma Justiça mais acessível, eficiente e ágil”.

Em breve apresentação cronológica, o juiz auxiliar da Presidência do TJMT Aristeu Batista Batista Vilella ressaltou a necessidade de quebrar paradigmas para garantir a modernização dos serviços ofertados pelo Judiciário mato-grossense. “Passamos por várias fases, desde a escrita de sentenças à mão ao computador. Hoje estamos dando um passo a mais, avançando junto com a tecnologia, que pode sim contribuir para a transformação de processos físicos morosos em processos eletrônicos dinâmicos e eficazes”, sintetizou.

Mudança considerada imprescindível, segundo o presidente da 6ª Subseção da OAB/MT de Sinop, Felipe Matheus de França Guerra, que afirmou ter vislumbrado as vantagens que serão sentidas a partir do uso da ferramenta. “A construção desse novo modelo de Justiça é um dever de todos que compõem essa estrutura. Os advogados não têm apenas a opção de utilizá-lo, mas a obrigação de saber lidar, se adequar a esta nova realidade que irá favorecer o Judiciário, ele como jurista e o jurisdicionado”.

Para a juíza diretora do Foro da Comarca de Sinop, Débora Roberta Pain Caldas, a transformação é algo necessário e inevitável. “Sabemos que haverá diversas melhorias, com alguns pontos a serem aprimorados e queremos contribuir com esse desenvolvimento. Estávamos ansiosos por esta inovação, temos grandes expectativas quanto a obter mais produtividade e oferecer à população um serviço de maior qualidade por meio do PJe”.

De acordo com o defensor público Glauber da Silva, o PJe é um horizonte que otimiza diversos serviços, que confere versatilidade a funções, até então engessadas e lentas. “Creio que o início da operacionalização do sistema já deixará para trás as desconfianças daqueles que têm resistência às mudanças. A premissa do progresso sempre será a melhoria”.

Também participaram da cerimônia de instalação da plataforma eletrônica a coordenadora da Promotoria de Justiça do município, Marise Rabaioli Souza, juízes das Varas Cíveis, advogados, servidores da comarca e acadêmicos de Direito.

A Comarca de Dom Aquino (166km ao sul de Cuiabá) também iniciou nesta terça-feira (20 de setembro) a migração de processos do Juizado Especial Cível para o PJe. A próxima unidade judiciária a adotar a gestão de processos via PJe será Colíder. A implantação da ferramenta ocorre nesta quarta-feira (21 de setembro), a partir das 14h, na sede do Fórum.

Atualmente, o Processo Judicial Eletrônico está implantado em 113 órgãos julgadores do 1º e 2º Grau, entre Varas Judiciais, Centrais de Mandados, Centrais de Conciliação, Juizados Especiais, Câmaras e Turma Recursal. 




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