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Sexta, 28 de abril de 2017, 11h57

Projeto do MPE estimula estudantes a discutirem sobre corrupção


Possibilitar a estudantes de escolas públicas o conhecimento e vivência do exercício da cidadania, da representação política, da liderança no Estado, da probidade no trato da coisa pública de forma a propiciar a vivência do processo democrático, despertando para a reflexão e a crítica. Este é o objetivo da segunda edição do projeto "Onde há educação, a corrupção não tem vez", desenvolvido pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio das Promotorias de Justiça de Comodoro, em parceria com as Escolas Municipais e Estaduais de Comodoro (638 km de Cuiabá).

O projeto consiste em realizar uma disputa saudável entre as escolas públicas de Comodoro, realizando cada qual três tarefas (provas) com o tema "Combate à Corrupção". Ao final da competição, que terminará no dia 29 de junho, a escola e os estudantes vencedores serão premiados.

Para participar do projeto 10 escolas e a APAE foram selecionadas. Cada equipe é formada por seis estudantes de cada escola. Eles têm entre 10 e 17 anos e estão cursando o ensino fundamental e médio. Antes de iniciarem as tarefas, os estudantes participaram de uma palestra proferida, nesta quinta-feira (27), pela promotora de Justiça Luciana Fernandes de Freitas, idealizadora do projeto. Utilizando uma linguagem simples e baseada em exemplos do dia a dia, ela explicou o é corrupção e quais as formas de combatê-la.

"Falei sobre os grandes escândalos nacionais e regionais de corrupção, que eles acompanham diariamente na mídia, mas falei também sobre as pequenas corrupções do dia a dia, de ações que muitas vezes nós achamos que são ingênuas e até mesmo tolas, mas que estão permeadas de corrupção. Outro ponto destacado na palestra foi sobre a importância de exercer o voto consciente, já que muitos destes jovens vão votar pela primeira vez e podem ajudar a construir uma nova história para este país", explicou a promotora.

Como funciona o projeto – São seis alunos para fazer as tarefas, porém o tema e a colheita de ideias e propostas para executar as provas, têm que ser feitas no ambiente escolar, com o envolvimento de todos os alunos da escola.

A primeira tarefa consiste na elaboração de uma redação, que tenha a seguinte estrutura: título, introdução, desenvolvimento e conclusão. Como o tema "corrupção" é muito amplo, cada equipe pode escolher um subtema para a redação. São eles: "O voto responsável"; "Ética no serviço público, ética e transparência contra a corrupção"; "A corrupção no cotidiano"; "O que eu tenho a ver com a corrupção?"; "Efeitos da corrupção para a sociedade"; "Importância da repressão e a sensação de impunidade". A redação será corrigida seguindo parâmetros do Enem.

A segunda prova é a elaboração de um trabalho de artes, de forma livre, ou seja, a esquipe poderá utilizar de diversas expressões artísticas, como terato, dança, música ou desenho, para expressar seu sentimento, entendimento, visão ou indignação sobre o tema.

A terceira e última prova do projeto consiste na elaboração de um discurso, com no máximo 30 linhas, a ser confeccionado pela equipe e apresentado à população. A comissão avaliadora será composta por três jurados, entre eles, os promotores de Justiça da comarca. Para cada prova será atribuída a pontuação de zero a dez, sagrando-se vencedora a escola que obtiver melhor pontuação da média aritmética das notas.

A apresentação dos trabalhos será feita a população da cidade, em audiência pública, em data a ser confirmada, no plenário da Promotoria de Justiça de Comodoro. A escola vencedora receberá R$ 1.000,00, e cada aluno integrante da equipe vencedora ganhará um tablet. 




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