São Félix do Araguaia recebe unidade do Cejusc

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A Comarca de São Félix do Araguaia (1.200 km a nordeste de Cuiabá) foi a primeira unidade judiciária de Primeira Entrância a receber o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) em Mato Grosso. Agora são 37 unidades instaladas no Estado.

A cerimônia de instalação do novo Cejusc ocorreu na sexta-feira (21 de julho) e contou com a presença da presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), desembargadora Clarice Claudino da Silva, da secretária do Fórum Nacional da Mediação e Conciliação (Fonamec), Euzeni Paiva de Paula Silva, do gestor-geral da Comarca, José Ivanilson, da gestora da Unidade, Carla Souza Campos, e servidores do Foro.

A desembargadora afirma que a instalação do Cejusc em São Félix do Araguaia marca o início da etapa das comarcas de Primeira Entrância, “cuja importância é muito grande para dar efetivo cumprimento ao artigo 334 do novo Código de Processo Civil, que determina a realização de conciliação ou mediação tão logo seja ajuizado o processo”.

Ainda durante a cerimônia, a magistrada reforçou que esse é um importante passo para estimular e dar condições aos magistrados das comarcas de Primeira Entrância a dar inteiro cumprimento ao artigo 334 do CPC e evitar que a nova legislação não seja inteiramente aplicada.

Para o gestor-geral da Comarca de São Félix do Araguaia, José Ivanilson, o Cejusc evitará processos mais demorados. “No começo teremos uma demanda muito grande, mas o Centro será primordial para a celeridade dos processos e também teremos condições de evitar novas ações judiciais”, enfatizou.

Atualmente, a unidade judiciária conta com mais de oito mil processos físicos em tramitação e por isso a gestora responsável pelo Cejusc, Carla Campos, comemora a conquista. “Para a comarca representa um novo ‘respiro’ do Judiciário. São Félix tem uma demanda considerável de processos e sem dúvida é uma porta que o Judiciário abre para a entrada de pessoas para tentar solucionar os conflitos. Estamos buscando o não litígio”, acrescentou a gestora.