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Nacional
Quarta, 13 de agosto de 2014, 22h13

Bancários apresentam demandas em encenação teatral no centro do Rio


Bancários do Rio de Janeiro fizeram hoje (13) um ato teatral na Avenida Rio Branco, no centro da cidade, para apresentar a minuta de reivindicações entregue no último dia (11) à Federação Brasileira de Bancos (Fenaban). O ato público teve também o objetivo de chamar a atenção da população para as demandas da categoria na campanha nacional dos bancários.

A peça que os bancários encenaram na Rio Branco, Juntos Conquistamos Mais, destaca o embate entre patrões e trabalhadores durante o período de campanha salarial da categoria.

De acordo com o presidente da Federação dos Bancários do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), Nilton Esperança, a expectativa é que os banqueiros atendam às reivindicações durante a mesa de negociação. "Hoje iniciamos nossa campanha nacional. Já entregamos a minuta aos banqueiros e esperamos, neste ano, ver a campanha resolvida na mesa de negociação, porque sabemos o quanto a greve é ruim, tanto para os bancários quanto para a população em geral."

"Por isso", disse Esperança, "acreditamos que os banqueiros têm como atender às nossas reivindicações, sem que a categoria bancária entre em greve, e esperamos que, ao final das negociações, não precisemos levar a categoria ao extremo que é a greve, e sim fechar um acordo na mesa de negociação".

A primeira rodada de negociações entre os banqueiros e os bancários, será em São Paulo terça e quarta-feira (19 e 20) próximas. Estarão em pauta a questão da saúde e condições de trabalho dos bancários. "O que estamos discutindo com os banqueiros é a qualidade de vida dos bancários. Colocam-se metas inatingíveis para categoria bancária e há também o problema do assédio moral dos bancos, que pressionam dizendo que, se a meta não for batida, haverá demissão ou descomissionamento."

De acordo com Esperança, isso acontece tanto nos bancos públicos quanto nos privados. "Antes acontecia mais nos bancos privados, agora generalizou. É uma discussão que vamos levar à mesa de negociação, porque nossos companheiros têm adoecido muito com essa prática dos banqueiros de querer que os bancários cumpram metas que não são atingíveis."

Segundo o líder sindical, a principal discussão será sobre a qualidade de vida do bancário e o atendimento à população. "É o mais importante, porque todas as reclamações em relação aos bancos referem-se sempre às filas intermináveis que os clientes enfrentam, por falta de bancários, ao atendimento lento e também à falta de responsabilidade social dos banqueiros, que só pensam em lucro, em cobrar tarifas, mas não querem melhorar a qualidade do serviço nas agências bancárias", afirmou.

O ato realizado no centro do Rio lembrou um cabo de guerra entre banqueiros e bancários. O teatro sobre "o que queremos mais" é para chamar a atenção da população, reforçou o diretor executivo de Trabalho de Base do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Marcelo Pereira.

"Queremos dar um enfoque maior, que a passeata, em si, às vezes, não tem. Muita gente reclama e não sabe o que está acontecendo. Quando a pessoa está passando [pela rua e encontra uma passeata], às vezes, não consegue ler as faixas. Com a apresentação teatral, conseguimos representar um pouco mais forte o que queremos e, assim, segurar a atenção da população", disse Marcelo. 

ABr




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