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Nacional
Quinta, 27 de novembro de 2014, 05h59

Chuva eleva nível de quatro reservatórios em São Paulo


 

Com as chuvas de terça-feira quatro dos seis reservatórios que abastecem a região metropolitana de São Paulo tiveram elevação em seus níveis. Segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), no Sistema Guarapiranga ontem havia 31,9% da capacidade que depois dos 69,6 milímetros (mm) de chuva passou para 33,4%. A média pluviométrica histórica no Guarapiranga é 124 mm e no mês de novembro chegou a 104,5%.

Mais três reservatórios registraram elevação em seus níveis de armazenamento. No Sistema Alto Cotia, o nível passou de 27,8% ontem para 29,1%. De ontem para hoje choveu 51,6 mm na região, o que totaliza 103,4 mm no mês, que tem média histórica de 127,2 mm. No Sistema Alto Tietê, ontem o nível estava em 5,7% da capacidade e hoje está em 5,8%. No Sistema Rio Grande, passou de 63,1% para 63,8%.

No Sistema Cantareira, mesmo chovendo 22,3 mm entre ontem e hoje na região, o reservatório registrou queda no nível passando de 9,3% para 9,2%. O sistema trabalha com a utilização da sua segunda cota da reserva técnica. De acordo com informações da Sabesp, a média histórica pluviométrica para o mês de novembro é 161,2 mm e, com a chuva de ontem, o índice da área chegou a 123 mm. O Sistema Rio Claro também teve recuo ao passar de 30,7% para 30,3%.

De acordo com o técnico em meteorologia Adilson Nazário, as chuvas devem voltar a cair com mais intensidade na área dos reservatórios e em toda a cidade partir da tarde de hoje até a noite e a madrugada, pois a chuva de ontem foi mais concentrada na região metropolitana de São Paulo. Segundo ele, a partir de amanhã as precipitações já começam a diminuir e na sexta-feira não chove. “Já começou a chover e as chuvas devem ser mais frequentes a partir de agora. A expectativa é que dezembro já comece com chuva”.

Entretanto, o técnico ressaltou, que mesmo com a estação de chuvas chegando, o problema da escassez de água não se resolverá ainda , pois o deficit é muito grande. “O reflexo de chuvas intensas vai demorar para aparecer mesmo com as chuvas podendo durar até março. Diante desse quadro é necessário continuar economizando, pois o volume perdido só vai começar a ser reposto a longo prazo”, explicou.

 




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