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Nacional
Sexta, 23 de janeiro de 2015, 05h58

Crise hídrica no Rio pode suspender fornecimento às empresas


O secretário estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, André Corrêa, pediu que a população do estado economize água. Correa não descartou a possibilidade de o abastecimento às empresas na região da foz do Rio Guandu ser interrompido para que o uso humano tenha prioridade em face da crise hídrica no estado.

André Corrêa afirmou que a prioridade será o abastecimento humano, e que, por isso, o bombeamento extra que afasta a água salgada do leito no fim do Rio Guandu pode ser interrompido, o que afetaria empresas próximas ao Porto de Itaguaí e do poló industrial de Santa Cruz.

De acordo com o secretário, o abastecimento de água para 75% da população no estado será garantido pelo volume morto do reservatório de Paraibuna nos próximos seis meses, mas, depois desse período, não está descartada a possibilidade de um racionamento no Rio de Janeiro. "Isso é muito difícil de acontecer, mas descartar eu não vou descartar".

Segundo o secretário, a possibilidade de racionamento é pequena e afirmou que, mesmo no pior cenário, em que chuva alguma abasteça o Paraibuna, o volume morto pode abastecer o estado nos próximos seis meses. Depois disso, no entanto, "medidas drásticas" precisariam ser tomadas.

Em 84 anos de medição do nível de reserva de água, André Corrêa ressaltou que o Rio de Janeiro convive com "a pior crise hídrica da história do Sudeste”. Ele destacou que o momento é crítico, mas não há motivo para desespero a ponto de a população adotar medidas como, por exemplo, a reserva de água desnecessariamente.

Com menor vazão de água, o Paraíba do Sul também tem enfrentado problemas como a entrada de água salgada em sua foz, na cidade de São João da Barra. Isso torna o abastecimento na cidade "o mais preocupante do estado", segundo Côrrea.

O secretário defendeu a cobrança de tarifas diferenciadas pela Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae), beneficiando quem gasta menos e onerando quem consome mais. Correa informou que o governo do estado estuda a viabilidade do projeto, bem como formas de reuso de água por meio de tratamento. Ele disse, porém, que o tratamento da água já usada não estará disponível em curto prazo. 

ABr




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