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Nacional
Terça, 01 de dezembro de 2015, 17h49

Ministério do Meio Ambiente debate perigo do chumbo em tintas


A presença da substância, acima do nível permitido, representa perigo à saúde humana e ao meio ambiente

O Ministério do Meio Ambiente realiza, nesta quarta-feira (02/12), no auditório do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Brasília, debate sobre o chumbo em tintas imobiliárias. A discussão é parte do seminário sobre substâncias químicas perigosas em produtos e artigos e seu contexto nas compras públicas sustentáveis que começou na segunda-feira (30/11).

O chumbo nas tintas imobiliárias é um exemplo de substância perigosa em produto que é regulada no Brasil, mas que ainda carece de um sistema que assegure e certifique o seu cumprimento.

No encontro os participantes conhecerão a legislação e ações nacionais, a experiência dos Estados Unidos e Suécia na questão do chumbo em tintas, os resultados das análises de chumbo em tintas conduzido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), as perspectivas do setor e resultados do programa de análises do chumbo em tintas da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (ABRAFATI).

Perigo

O gerente de Segurança Química do MMA, Alberto Rocha, explica que quando o chumbo é liberado, pode viajar longas distâncias antes de se depositar no solo, onde, geralmente, adere às suas partículas. “No solo, o chumbo pode mover-se para as águas subterrâneas, dependendo do tipo de composto de chumbo e as características do solo", explica.

Na análise do Inmetro, já divulgada, 17 marcas de tintas imobiliárias foram testadas, sendo 12 do tipo esmalte sintético e cinco do tipo verniz. O estudo foi realizado em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), para avaliar a concentração de chumbo nos produtos, pelo perigo que a substância em níveis acima do permitido representa à saúde humana e ao meio ambiente.

Duas marcas de esmalte sintético foram consideradas não conformes, uma delas por apresentar concentração de chumbo 200 vezes maior que o limite estabelecido pela Lei Federal 11.762, de 1º de agosto de 2008. O ensaio de concentração de chumbo em esmalte sintético e verniz foi conduzido pelo Laboratório de Análises Químicas do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), acreditado pelo Inmetro.
 




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