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Nacional
Domingo, 23 de outubro de 2016, 10h54

OPAS fortalece apoio para combate à sífilis no Brasil


A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) fortalecerá o apoio no combate à sífilis no Brasil. Nesta quinta-feira (20/10), os participantes da Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) assinaram uma carta de compromisso estabelecendo ações estratégicas para redução da sífilis congênita no país com prazo previsto de um ano.

Além da OPAS/OMS, outras 17 associações e conselhos de saúde ajudarão o Ministério da Saúde, além de estados e municípios, a combater a doença. O foco é detectar o problema precocemente, ainda no início do pré-natal, e iniciar tratamento imediato com penicilina.

O representante da OPAS/OMS no Brasil, Joaquín Molina, explicou que o acordo prevê a compra emergencial de medicamentos e a elaboração de ações técnicas e estratégicas. “A sífilis congênita é uma doença que tem cura, mas que ainda não foi alcançada em vários países por um conjunto de fatores, como a falta de penicilina no mercado mundial”, explicou Molina.

Os objetivos da Agenda de Ações Estratégicas para Redução da Sífilis Congênita no Brasil, coordenada pelo Ministério da Saúde, são:

1. Captar precocemente a gestante na Atenção Básica para realizar o pré-natal;

2. Fortalecer o pré-natal do parceiro;

3. Ampliar a cobertura de diagnóstico (por meio de teste rápido) e tratamento oportuno e das gestantes e parcerias sexuais, principalmente no pré-natal, nas maternidades e em situações de aborto;

4. Incentivar os profissionais de saúde, em especial a equipe de enfermagem, para administração de penicilina benzatina, considerando que esse medicamento é o único seguro e eficaz na prevenção da sífilis congênita, conforme as evidências científicas;

5. Desenvolver ações de educação permanente em saúde para qualificar gestores e profissionais sobre o tema;

6. Fortalecer ações de comunicação em saúde para dar visibilidade ao tema, com ênfase em gestores, profissionais e comunidade, especialmente gestantes e parcerias sexuais;

7. Qualificar informações epidemiológicas, notificação e investigação, com seguimento clínico-laboratorial e fechamento dos casos de sífilis em gestantes e sífilis congênita;

8. Fortalecer ações conjuntas de gestores nos três níveis – federal, estadual e municipal -, profissionais de saúde, comunidade e demais atores para prevenção da doença;

9. Ampliar a criação e a implementação dos Comitês de Investigação de Transmissão Vertical de HIV e Sífilis nos estados, municípios ou regiões de saúde;

10. Implementar o processo de validação para certificação da eliminação da transmissão vertical de HIV e/ou sífilis nos municípios do país. 




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