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Diretor Alexandre Schramm representou o Sindag na audiência pública sobre o aprimoramento do Sistema Nacional de Defesa Agropecuária, que ocorreu nessa quinta-feira (dia 14), na Câmara dos Deputados, em Brasília. Schramm apresentou ao grupo informações sobre o setor aeroagrícola, destacando sua história e importância para a agricultura brasileira. Ele falou por cerca de 20 minutos e deu aos parlamentares e representantes de outras entidades presentes um panorama claro da alta tecnologia e capacitação do pessoal envolvido no setor e como isso contribui para a segurança operacional e ambiental da atividade.
A audiência havia sido requerida pelo deputado federal Evandro Roman (PSD-PR). Além do Sindag, foram convidados também representantes do Ministério da Agricultura, Anvisa, Ibama, Sindiveg e outras entidades, além das Aprosoja, Abramilho e Abrapa (algodão). O diretor do Sindag estava acompanhado ainda do assessor parlamentar do sindicato aeroagrícola na capital federal, José Cordeiro de Araújo.
AVANÇOS E DEMANDAS
O diretor do Sindag apresentou dados sobre a frota e o desenvolvimento tecnológico e enfatizou a alta regulamentação e a exigência de pilotos altamente treinados, além da presença de engenheiro agrônomo e técnicos agrícolas com especialização em operações aéreas. Ele também destacou a proatividade do setor aeroagrícola em reforçar junto a seu público interno e demonstrar à sociedade os compromissos sociais e ambientais do setor.
Schramm também falou sobre avanços como o uso do DGPS, que dá a posição e linha exata de cada aplicação, além de registrar toda a operação feita pela aeronave, bem como o uso do fluxômetro. Com isso, ele embasou também a capacidade da aviação de contribuir com o aumento da produtividade sem a necessidade de avanço da fronteira agrícola e ainda sendo decisiva para a redução do uso de defensivos.
PROATIVIDADE
O diretor abordou também a proatividade do setor aeroagrícola, através do Sindag, em reforçar o compromisso socioambiental do setor em ações junto a seu público interno e de aproximação com a sociedade. Com destaque para o programa Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS), a adesão do sindicato aeroagrícola ao Pacto Global da ONU e o programa Sindag na Estrada, entre outros.
Schramm ainda destacou o convênio entre o Sindag e a Embrapa para a maior pesquisa até hoje feita no Brasil sobre tecnologias de aplicação (que está em fase de conclusão) e o projeto de elaboração e uma cartilha para reforçar junto aos operadores e pilotos os compromissos sociais e ambientais do setor.
Entre as demandas, o diretor lembrou a articulação entre o Sindag e o Ministério da Agricultura para que possa ter estatísticas a partir dos relatórios de aplicações mensalmente enviados pelas empresas ao órgão e as discussões pela padronização das exigências nas fiscalizações compartilhadas com órgãos estaduais. “O problema não é a multiplicidade da fiscalização, mas exigências divergentes”, frisou.
Por último, Schramm reforçou que “a aviação agrícola ainda pode contribuir muito com a produção. Ela tem potencial para atender todo o País proporcionando aumento de produção sem avanço da área plantada, como temos verificado nos últimos anos”, concluiu.
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