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Nacional
Quarta, 06 de novembro de 2013, 19h21

Romário só tenta destruir a Copa, diz Ronaldo Fenômeno


Principais nomes dos dois últimos títulos mundiais do Brasil no futebol, Romário e Ronaldo se entenderam muito bem dentro de campo, mas parecem divergir cada vez mais fora das quatro linhas. Na noite da última terça-feira, em Londres, participando de evento sobre os preparativos para a Copa de 2014, o Fenômeno, que faz parte do comitê que prepara o País para receber a competição no ano que vem, rebateu as constantes críticas feitas pelo Baixinho em relação à realização do Mundial no Brasil, e até ironizou a ‘oposição` do ex-camisa 11.

"Estou lutando por uma coisa que estamos construindo. É muito fácil alguém ser oposição, tentar destruir, sentado na sua casa, sem acreditar no projeto, sem acreditar em nada, e só tentar destruir os outros", afirmou Ronaldo, quando questionado sobre o porquê de existirem opiniões tão divergentes dentro do Brasil sobre a importância de sediar o evento do ano que vem.

Desde que o país foi anunciado como sede da Copa do Mundo de 2014, Romário, atual deputado federal, foi um dos maiores críticos e sempre se mostrou contrário à realização do evento. Disparou, em inúmeras oportunidades, contra a Confederação Brasileira de Futebol e principalmente ao presidente, José Maria Marin, e vice-presidente, Marco Polo Del Nero, da entidade, chamando-os, inclusive, de "câncer do futebol brasileiro".

Ronaldo, por sua, vez, seguiu caminho oposto. Uniu-se à CBF e passou a atuar como integrante fundamental do Comitê Organizador Local, ocupando uma cadeira no Conselho Administrativo. "Eu nunca tive a pretensão de que todos pensassem igual a mim, ou que todos acreditassem em tudo que eu acredito. Quando recebi o convite para entrar no comitê, acreditei que seria uma grande oportunidade de crescimento para o Brasil, que o país receberia muitos investimentos. Por isso, acreditei e fiz isso pelo meu país", explicou Ronaldo, muitas vezes acusado de ter se ‘vendido` à organização do Mundial no Brasil.

"Eu não estou fazendo isso por mim. Eu sou um voluntário para a Copa do Mundo e não ganho um centavo da Fifa, nem do Comitê (Organizador Local)", avisou, antes de novamente defender a organização da competição no Brasil. "Acho que todos os fatos estão demonstrando que a Copa do Mundo é uma coisa maravilhosa para o nosso País e com grandes benefícios, sejam eles pelos investimentos que já foram feitos, ou por alguns outros que vão ser entregues após a Copa", acrescentou.

Por fim, o ex-atacante voltou a declarar que compreende o clima de agitação no Brasil e que apoia as manifestações pacíficas, tão presentes na Copa das Confederações, durante a disputa do Mundial de 2014. "Sou a favor de qualquer tipo de protesto, sem violência. O brasileiro está cansando do descaso que teve durante muitos anos e está querendo respostas dos governos. A minha parte estou fazendo, construindo um Brasil melhor, mesmo que seja através do esporte", encerrou. 




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