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Variedades
Sábado, 10 de janeiro de 2015, 22h34

Coral do Senado se apresentará em Nova York


Há um mês o coral do Senado ensaia em ritmo intenso para o mais importante evento desde que o grupo foi criado há 18 anos: os cantores se apresentarão no Carnegie Hall, a mais famosa sala de espetáculos do mundo para concertos de música popular e clássica, em Nova York, nos Estados Unidos.

No próximo dia 18, o concerto Missa a Buenos Aires, do compositor argentino Martín Palmeri, será executado em ritmo de tango por 11 corais selecionados no mundo inteiro. Seguindo o ritual da missa romana cantada em latim, a peça é divida em cinco partes: Kyrie, Gloria, Credo, Sanctus e Agnus Dei. Além do Brasil, representado pelos servidores do Senado, participarão coralistas da Argentina, França, Alemanha, Dinamarca e Suíça.

A equipe brasileira foi escolhida em virtude da sua reconhecida qualidade técnica. Entre as vozes, se destaca a da solista Gracilan Costa. Afastada do coral do Senado há dez anos por problemas nas cordas vocais, ela voltou especialmente para essa apresentação.

— É um dos meus maiores sonhos. Estou muito feliz por ter sido convidada a retornar nesse momento especial. O coral está bem preparado, graças ao ótimo trabalho da regente Glicínia Mendes. O resultado ficou além das expectativas — disse.

A possibilidade de pisar no mesmo palco onde Tom Jobim e João Gilberto apresentaram, em 1962, a bossa nova para o mundo, emociona a diretora do coral, Maria Tereza Tavares. Apesar de já ter no currículo várias apresentações nacionais e internacionais, desta vez a responsabilidade é ainda maior.

— Nós temos que fazer bonito e é emoção à flor da pele. Além de poder compartilhar um trabalho desses com outros países, principalmente os da Europa, que têm muita tradição de coral nas igrejas. Vai ser muito boa a experiência com cerca de 300 pessoas que formarão um grande coro — comemora.

Prática

O coral atualmente conta com 35 vozes, sendo 18 sopranos, 8 contraltos, 4 tenores e 5 baixos, entre 26 mulheres e 9 homens. O grupo costuma se apresentar em sessões solenes e eventos no Senado, bem como na Câmara dos Deputados, além de participar de festivais e encontros de coros na cidade.

Ao longo dos seus 18 anos, o coral também se apresentou em outras cidades brasileiras e em alguns países da América: Argentina, Chile, Uruguai e, mais recentemente, Equador.

A diretora, Maria Tereza, explica que o coral é composto essencialmente de pessoas que querem fazer música como arte, independentemente de saberem ou não ler partituras. Não há um número máximo limite de cantores. Quando alguém deseja entrar para o coro, tem a voz classificada pela maestrina para saber em que naipe poderá se encaixar.

A quantidade de ensaios para que uma música esteja pronta para ser apresentada depende do grau de dificuldade e também é determinada pela regente. O que conta mais é a prática, sem muitas aulas teóricas. É sempre nos ensaios que a teoria vai sendo explicada. Uma fórmula de sucesso. 




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