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Variedades
Sexta, 17 de julho de 2015, 21h59

Espetáculo Nandaia apresenta manifestações artísticas de Mato Grosso


O Grupo Flor Ribeirinha de São Gonçalo Beira Rio, atraiu um grande público durante a reapresentação do espetáculo Nandaia, na quarta-feira (15), no Teatro Zulmira Canavarros. O evento contou com a participação do corpo de baile do Ópera Ballet, da companhia de teatro Cena Onze e do Trio Brasilis. A direção cênica foi de Flávio Ferreira e a direção musical de Edmilson Maciel. O espetáculo foi dedicado especialmente ao mestre Euclides Maia da Silva, conhecido com o Seo Bugre, que faleceu ontem em Cuiabá, aos 98 anos de idade. O mestre foi um renomado cururueiro e artesão em viola de cocho.

A reapresentação do espetáculo Nandaia, teve como objetivo arrecadar fundos para que o grupo Flor Ribeirinha possa realizar uma nova turnê para a Europa. O grupo foi selecionado e convidado para representar o Brasil em Festivais Internacionais de Folclore na Itália. A dirigente do Flor Ribeirinha, Domingas Leonor, ressaltou que o convite representa o conhecimento da cultura regional no cenário internacional.” Vamos levar na bagagem a força e a beleza da nossa cultura popular. Agradeço a Deus e todos aqueles que contribuíram para a realização deste evento” disse ela.

Nandaia, significa pássaro, de acordo com o conhecimento dos ribeirinhos, vem de origem indígena. Durante todo o espetáculo, o pássaro marca cada início de cena, para apresentar as expressões da cultura popular de diferentes regiões do estado. O início foi marcado com o hino de Mato Grosso e a apresentação do corpo de baile do Ópera Ballet. Em seguida, a Dança do Chorado de Vila Bela da Santíssima Trindade e a Dança dos Mascarados de Poconé. Nas demais cenas, poemas de Silva Freire, o choro das águas e o rasqueado cuiabano que contagiou o público. A religiosidade foi marcada pelas festas de São João e de São Benedito. O espetáculo também homenageou personagens da história como: Maria Taquara, o canoeiro, o boiadeiro, a ceramista, além das apresentações do Cururu e do Siriri.

O coreógrafo, Avinner Augusto e a coreógrafa Verônica Weber, foram responsáveis pela beleza dos passos do Siriri e do Ballet. O grupo Flor Ribeirinha mostrou o seu novo figurino, que contou com o trabalho do artista plástico, Adriano Figueiredo. O figurino de muitas cores tem a pintura da viola de cocho, peixes, manga, caju e outros elementos da cultura regional. Conforme Avinner, o espetáculo trouxe ao público uma perspectiva inovadora que valoriza a produção artística. “Através da dança, o grupo Flor Ribeirinha, transmite sempre alegria e muitas cores. Estamos muitos felizes com o carinho e a manifestação do público”, finalizou.  




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